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Startup prevê até R$ 700 milhões com venda de boi em app à la ‘Tinder’ com uso de IA

03 jun 2023, 11:00 - atualizado em 05 jun 2023, 16:01
Erural agro boi tinder IA
Startup lança “Meu Lote”, plataforma que permite aos produtores escolher o melhor boi possível (Foto: erural/Divulgação)

Em 2020, com o início da pandemia de Covid-19, o mercado de leilões de boi sofreu com o fim das vendas presenciais de animais, o que exigiu uma readequação. A partir daí, surgiu a “erural”, uma startup voltada ao marketplace da pecuária, com objetivo de conectar compradores e fornecedores.

“Há 10 anos, a empresa ainda se chamava ‘Pastar’, com um projeto de aluguel de pasto. Como toda startup, fomos buscando um modelo de negócio e entramos no mercado de intermediação ao pecuarista, já que durante a pandemia, os produtores não podiam mais realizar leilões e não sabiam onde comercializar animais, com isso, criamos um ambiente digital que pudesse amparar esse negócio. Foi como se uma nova empresa surgisse”, explica Matheus Serôa, diretor de Marketing da erural. 

Desde 2021, a empresa movimentou R$ 150 milhões em negócios, e a expectativa é de alcançar 700 milhões até 2025.

Tinder bovino?

Em abril deste ano, a startup lançou o “Meu Lote”, uma plataforma onde o usuário cadastra suas informações, preferências e características que busca nos animais, a partir de uma interface que usa da Inteligência Artificial (IA) para otimizar as buscas.

“A plataforma tem uma dinâmica parecida com o Tinder (aplicativo de relacionamentos), dando o ‘match’ entre o comprador e o boi, buscando o animal ideal para o projeto dele. Por trás disso, utilizamos a IA para fazer as análises desses animais para que ele encontre a solução mais adequada e de forma rápida”, pontua.

Em breve, a empresa busca lançar o “erural pay”, um segmento voltado ao mercado de crédito e soluções financeiras.

Dessa forma, para quem tem interesse em utilizar a plataforma, basta clica no link “Meu Lote“.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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