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Melhora nos indicadores operacionais sugere que Aliansce Sonae está no caminho da recuperação

11 mar 2021, 12:20 - atualizado em 11 mar 2021, 12:20
Aliansce Sonae-Shoppings
O Safra reforçou a recomendação de outperform da Aliansce Sonae, pois vê um grande potencial de valorização para a ação (Imagem: Aliansce Sonae/Divulgação)

Os resultados do quarto trimestre de 2020 da Aliansce Sonae (ALSO3) mostraram uma rápida recuperação dos indicadores operacionais, em um período marcado pela flexibilização das medidas de distanciamento social no Brasil.

Em relatório divulgado ontem à noite, a companhia informou que os shopping centers sob sua administração funcionaram, em média, por 96% do horário regular no trimestre. Isso, destacou o Safra, fez com que as vendas totais alcançassem mais de 85% dos níveis do quarto trimestre de 2019 e totalizassem R$ 4,1 bilhões.

A recuperação das vendas também impactou de maneira positiva a receita líquida da operadora. O montante atingiu R$ 216,4 milhões (incluindo o efeito de ajuste linear), representando uma queda de 19,2%.

Por outro lado, o lucro líquido veio bastante pressionado em razão do aumento dos custos com provisão para devedores duvidosos (PDD) e, principalmente, dos efeitos não recorrentes e não caixa acumulados no trimestre. Dessa forma, o montante encolheu de R$ 100,6 milhões para R$ 5,2 milhões. Excluindo o ajuste de aluguel linear, o lucro atingiu R$ 27,3 milhões.

Após a divulgação dos resultados, o Safra reforçou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a Aliansce Sonae, com preço-alvo de R$ 47,80. Os analistas veem um grande potencial de valorização para a ação (em relação à cotação do fechamento de ontem, o upside é de 100%).

Além disso, o Safra enxerga sinais tangíveis de uma recuperação para o segmento de shoppings com a campanha de vacinação contra a Covid-19 acontecendo no país.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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