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Méliuz recupera parte das perdas do pós-Independência

09 set 2021, 12:39 - atualizado em 09 set 2021, 12:56
Méliuz
No último mês, os papéis da Méliuz acumulam queda de quase 50% após divulgação de resultados considerados mais fracos (Imagem: Méliuz/Instagram)

As ações da Méliuz (CASH3) sobem 3,6% na sessão desta quinta-feira (9), recuperando parte das perdas da última quarta-feira (8), quando desabou 11%, em dia de queda generalizada dos mercados. 

No último mês, os papéis da Méliuz acumulam queda de quase 50% após divulgação de resultados considerados mais fracos. Mesmo assim, a empresa ainda guarda potencial valioso, apontam analistas.

Além disso, a companhia aprovou o desdobramento das ações na proporção de uma ação para seis.

A partir de hoje, as ações serão negociadas ex-desdobramento.

O desdobramento não modifica o valor do capital social do Méliuz.

Méliuz, novo Inter?

Segundo o analista da Nu Invest, Murilo Breder, o Net Promoter Score (NPS), métrica criada em 2003 pelo estrategista de negócios e palestrante Fred Reichheld, dá uma pista do que a Méliuz se tornará daqui para frente.

Ele destaca que a companhia chegou a registrar um impressionante NPS de 85 em seu cartão de crédito em junho de 2020 enquanto possui um NPS de 70 em seu marketplace. Uma nota entre 50 e 75 é considerado um serviço de qualidade enquanto uma nota entre 76 e 100 é considerado um serviço de excelência.

“Esse nível de serviço lembra o início do Nubank, que começou focando toda a sua atenção em fornecer a melhor experiência possível em um serviço até então considerado estagnado no mercado: o cartão de crédito”, argumenta.

Em termos de comparação, o NPS do Inter é 80 e o do Nubank gira em torno de 83. Segundo Breder, apesar da nota um pouco menor do marketplace, ainda é um patamar relativamente alto, fora que a Méliuz está em vias de lançar um marketplace ainda melhor em sua nova versão de seu app.

“O que começou com um foco em varejo, agora caminha em direção aos bancos digitais e com um nível de serviço (medido pelo NPS) semelhante ao das principais referências brasileiras atualmente: Nubank e Inter (BIDI11)”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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