Metrô

Metrô de SP pode entrar em greve nesta terça-feira (15); entenda o comunicado

14 ago 2023, 15:17 - atualizado em 14 ago 2023, 15:17
trem e metrô
Greve dos metroviários não atingirá passageiros, caso a passagem seja gratuita (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Os metroviários de São Paulo irão decidir nesta segunda-feira (14) se irão entrar em greve amanhã, terça-feira (15). A assembleia para a definição dos detalhes deve acontecer por volta das 18h30 no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, onde fica a sede da entidade.  

Segundo o sindicato, a greve é motivada após o Governador Tarcísio de Freitas anunciar a privatização da manutenção da Linha 15 do Monotrilho e querer conceder todas as linhas do Metrô e da CPTM à iniciativa privada.

“A privatização das Linhas 8 e 9 já mostrou que só os empresários ganharam. Os passageiros são prejudicados constantemente, com atrasos, falhas e graves acidentes”, diz a nota no site do sindicato. 

Após a posse, Tarcísio afirmou que tinha planos para privatização das linhas do Metrô e já havia dito que estudos de viabilidade da concessão das linhas 1, 2 e 3 para a iniciativa privada devem ser anunciados nos próximos meses.

As linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, da CPTM, além da futura linha 14-Ônix, já estão com estudos em andamento. 

Um serviço tão importante não pode ficar nas mãos de empresas que só visam o lucro. Se isso se concretizar, a segurança dos passageiros e funcionários estará em risco! Não podemos permitir”, diz a nota. 

Os metroviários, contudo, informaram em comunicado que irão trabalhar normalmente amanhã, desde que as catracas sejam liberadas para que os passageiros usem o transporte gratuitamente. “É uma forma de não prejudicar a população e manifestar a luta contra a terceirização e a privatização”, explicou o sindicato.

A equipe do Money Times procurou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo e não teve retorno até a publicação da matéria.

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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