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Milho dispara quase 6% por piora do clima e Mar Negro; há risco de quebra?

18 jul 2023, 16:58 - atualizado em 18 jul 2023, 16:58
Milho
Previsões climáticas indicam menores volumes de chuvas nos Estados Unidos para as áreas produtoras de milho e soja(Imagem: Pixabay)

milho, trigo e a soja fecharam com movimentos de alta entre as principais commodities agrícolas na bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (18), um dia após o fim do acordo do Mar Negro que permitia o escoamento de grãos da Ucrânia.

De acordo com analistas da Safras & Mercado, o mercado segue acompanhando as preocupações climáticas nos Estados Unidos e instabilidades na Ucrânia.

“Há perspectiva de clima seco nos EUA, com temperaturas mais elevadas, isso tende a baixar a umidade nas regiões podendo prejudicar o desenvolvimento da safra”, diz Rafael Silveira, analista de soja na consultoria.

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Na avaliação de Allan Maia, analista de milho na Safras, há uma previsão de menores volumes de chuvas no país norte-americano para as áreas produtoras, o que fez com o milho subisse com força hoje.

“No entanto, ainda não há risco de quebra ou seca nos Estados Unidos, e se houver, são fatores que devem fazer com que a commodity suba ainda mais em Chicago”, diz.

Vale lembrar que as condições das lavouras de soja e milho dos Estados Unidos apresentaram uma expressiva melhora pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Confira o fechamento das commodities:

Cultura Vencimento Valor (US$) Variação (%) Variação (Cents)
Soja (CBOT) Julho 14,92 0,53 8,00
Milho (CBOT) Setembro 5,28 5,9 29,50
Trigo (CBOT) Julho 6,70 2,6 17,00
Café (ICE) Julho 1,55 0,32 0,50
Açúcar (ICE) Setembro 0,23 0,25 0,0006
Fonte: Safras & Mercado

Veja o fechamento das commodities na segunda-feira.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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