Eleições

Militantes mudam o discurso depois de divulgação de relatório das forças armadas sobre as urnas

10 nov 2022, 19:45 - atualizado em 16 nov 2022, 19:31
Urna Eletrônica
(Imagem: Reuters/Rodolfo Buhrer)

Desde que foi anunciado que o relatório elaborado pelas forças armadas sobre o funcionamento das urnas eletrônicas durante as eleições e o processo de totalização dos votos seria divulgado na quarta-feira (9) as redes sociais e grupos de mensagens foram inundados de teorias e otimismo por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, após a divulgação do relatório, as mensagens diminuíram o ritmo e o tom mudou para uma possível falta de acesso dada pela justiça federal aos militares.

Com linguagem técnica e sem uma conclusão de fácil entendimento, o relatório inicialmente gerou uma onda de descontentamento nos grupos.

O documento, com 60 páginas, não aponta problemas que possam ter interferido no resultado da votação, mas levanta pontos que podem ser aperfeiçoados e faz pequenas críticas ao tribunal por não permitir acesso completo aos militares.

“Quanto a fiscalização da totalização foi constatada por amostragem a conformidade entre os boletins de urna e os dados do Tribunal Superior Eleitoral”, diz o texto elaborado pelos militares.

Leia a íntegra do documento

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), em um vídeo que passou a ser amplamente divulgado nos grupos de apoio ao presidente Bolsonaro, deu o tom de como seria visto o documento.

“O relatório nada mais é que um aviso de que temos todas as cartas. Ou o TSE entrega o código-fonte ou as Forças Armadas podem agir”, diz ela.

“Se o TSE não fornecer o código-fonte, prova que está escondendo algo, se fornecer, prova a sua culpa” é exemplo de mensagem que passou a circular.

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Editor
Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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