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Moody’s afirma rating da Eletrobras (ELET3) em Ba2, com perspectiva estável

15 jul 2022, 19:50 - atualizado em 15 jul 2022, 20:43
Moody's
A ação de rating foi impulsionada por fatores de governança e a perspectiva permanece estável (Imagem: REUTERS/Mike Segar)

A agência de classificação de risco Moody’s reafirmou o rating corporativo (CFR) da Eletrobras (ELET3) em Ba2, bem como a avaliação de crédito básica (BCA) da empresa, conforme comunicado divulgado nesta sexta-feira.

A ação de rating foi impulsionada por fatores de governança e a perspectiva permanece estável.

A Moody’s disse que os ratings da Eletrobras refletem a conclusão do processo de privatização em linha com a expectativa da agência, acrescentando que os recursos da oferta de ações não foram retidos na empresa e, portanto, não reduziram a alavancagem.

“No entanto, esperamos que o perfil de crédito da Eletrobras se beneficie gradualmente da privatização impulsionada pela transformação de aproximadamente 40% de seus negócios de geração a preços de mercado combinados com uma exposição reduzida ao projeto de energia nuclear Angra 3”, disse a Moody’s, em nota.

A “exposição reduzida” a que a avaliação se refere está relacionada ao aporte bilionário feito pela nova estatal ENBPar na Eletronuclear, reduzindo a participação da Eletrobras no negócio, considerado controverso por ter ultrapassado muito o orçamento inicial da construção da usina.

O cenário de ratings também incorpora a consolidação da Madeira Energia (MESA) por meio da subsidiária da Eletrobras Furnas Centrais Elétricas (Furnas).

A Moody’s afirmou, ainda, que a privatização tem o potencial de melhorar a governança corporativa da empresa, devido ao controle amplamente distribuído, com exposição reduzida à interferência política nas decisões da administração e investimentos futuros.

No entanto, a agência disse que considera que a Eletrobras continua sendo um Emissor Relacionado ao Governo (GRI), com forte vínculos de crédito com o soberano, principalmente porque detêm a maior participação acionária na empresa (42,7%) considerando participações diretas e indiretas.

“Além disso, a posição dominante da concessionária no setor elétrico brasileiro, fornecendo serviços essenciais de geração e transmissão de energia, continua a apoiar a probabilidade de ajuda financeira em caso de necessidade”, acrescentou a Moody’s.

(Atualizada às 20:42)

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