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“Não entendo” o bitcoin: bilionário japonês e CEO do SoftBank conta sua experiência

20 nov 2020, 11:55 - atualizado em 20 nov 2020, 12:00
Comprar cripto na alta, mas vender na baixa é um erro que até mesmo um bilionário pode cometer (Imagem: REUTERS/Issei Kato)

Masayoshi Son, o bilionário fundador e CEO do conglomerado japonês SoftBank, diz não entender o bitcoin por conta de sua volatilidade.

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Nessa terça-feira (17), durante a conferência “Dealbook” do jornal The New York Times, Son disse ter investido em bitcoin porque um de seus amigos o “recomendou bastante”.

O amigo sugeriu que Son alocasse pelo menos 1% de seu patrimônio líquido pessoal. Como resultado, Son acabou investindo cerca de US$ 200 milhões em bitcoin na época.

Porém, a alta volatilidade do mercado de bitcoins se tornou uma distração e ele acabou vendendo suas criptomoedas a um prejuízo de US$ 50 milhões. Ele explicou:

Eu ficava olhando para o preço todos os dias… subindo e caindo. Eu pensei: “isso não é bom. Isso é algo que eu não entendo. Minha compreensão parece afetada”. Estava distraindo o foco de meu próprio negócio.

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Então eu pensei: “OK. Eu vou vender. Não importa o preço”. Vendi com certo prejuízo. Talvez eu tenha vendido US$ 50 milhões… Eu não sei. Não me recordo.

Artigos de 2019 noticiaram que Son havia investido em bitcoin a altos preços em 2017, mas vendido a criptomoeda no início de 2018, resultando em um prejuízo de mais de US$ 130 milhões.

Recentemente, o preço do bitcoin aumentou, tendo ultrapassado os US$ 18 mil, mas a criptomoeda ainda não chama a atenção de Son.

Na conferência, Son disse que, hoje, o bitcoin “pode valer mais do que o preço que eu vendi, mas eu me sinto bem melhor porque, pelo menos, não tenho que ficar pensando em algo que não compreendo”.

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Son ainda acredita que a criptomoeda é o futuro, mas seu atual foco é em inteligência artificial.

Acredito que criptomoedas serão bem úteis na segurança e tudo o mais, mas eu não sei com qual criptomoeda nem qual estrutura. Eu prefiro focar 300 anos em algo pelo qual eu tenha paixão, que é o caso da inteligência artificial agora.

Son, 63, possuía um patrimônio líquido de US$ 30 bilhões em agosto de 2020.

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