Mercados

Nasdaq mantém alta consistente nesta quarta; XP (XPBR31) salta mais de 7%

09 fev 2022, 15:18 - atualizado em 09 fev 2022, 15:18
XP Inc.
As ações da XP Inc. abriram em alta nesta quarta-feira (9), após a divulgação dos resultados trimestrais (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Nasdaq Composite registra alta consistente nesta quarta-feira (9), no caminho para estender os ganhos do último pregão.

Por volta das 15h15, o índice subia 1,63%, a 14.425,42 pontos.

Na noite de ontem, após o fechamento do mercado, a XP Inc. reportou os números referentes ao quarto trimestre de 2021. A companhia teve lucro líquido ajustado de R$ 1 bilhão, alta de 51% em relação ao mesmo período de 2020 e de 5% comparado ao trimestre anterior.

No ano, o lucro atingiu R$ 4 bilhões, melhor resultado da história da empresa.

A receita líquida totalizou R$ 12 bilhões no acumulado do ano, avançando 48% no comparativo anual. Do total, R$ 3,2 bilhões correspondem aos últimos três meses.

O destaque ficou para a receita bruta de varejo, que cresceu 48% no trimestre, a R$ 2,7 bilhões, impulsionada pela expansão de produtos de renda fixa e receitas de floating, relacionadas ao aumento das taxas de juros.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia atingiu R$ 1,4 bilhão nos últimos três meses do ano passado, alta de 56% no comparativo anual.

Também perto das 15h15 desta quarta, as ações da XP disparavam mais de 7%, a US$ 34,54. Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) da companhia, negociados na B3 (B3SA3), subiam mais de 6%, a R$ 180,26.

Olhos atentos à inflação

Os investidores aguardam ansiosos pela divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA referente a janeiro, cujos dados sairão amanhã. A expectativa é de que os novos números venham fortes, com a a inflação anual no maior nível em quatro décadas de 7,3%.

Os dados da inflação podem indicar os próximos movimentos do banco central norte-americano. A postura mais agressiva do Fed em relação à pressão inflacionária tem deixado os investidores mais cautelosos. Os mercados estão sob risco das autoridades monetárias elevarem as taxas de juros mais rápido que o esperado.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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