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Nem ouro, nem Bitcoin (BTC): A aposta de Robert Kiyosaki para passar pela guerra na Ucrânia

08 mar 2022, 14:20 - atualizado em 08 mar 2022, 14:20
Robert Kiyosaki
Kiyosaki está de olho em outro tipo de investimento: prata (Imagem: Wikimedia Commons)

O investidor Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, não está apostando nem em Bitcoin (BTC) e nem em ouro, ativos apontados como “portos seguros” em momentos de crise, para se proteger da guerra na Ucrânia.

Kiyosaki está de olho em outro tipo de investimento: prata.

“Por que prata? O ouro já subiu. Bitcoin está muito alto. Prata está 50% abaixo da máxima histórica”, escreveu em seu Twitter. “Eu compro prata porque é líquida e pode ser gasta sem rastreamento do governo”.

Nesta terça-feira (8), os futuros da prata sobem 5,84%.

Alternativas em ouro e prata

O ambiente da alta inflação e juros, diferente do que muitos investidores já viram nos EUA, aumenta a procura por ativos que ajudam a enfrentar a tempestade nos mercados.

Com a inflação ao consumidor americano no maior nível desde 1982 e os contratos de swap apontando cinco acréscimos de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros pelo banco central dos EUA (Federal Reserve) até o final de julho, investidores precisam impedir mais perdas em suas carteiras de ações e títulos de dívida.

Segundo Peter Boockvar, diretor de investimentos da Bleakley Advisory Group, esta é uma oportunidade para expressar o otimismo com ouro e prata.

“Ou o Fed vai apertar demais, frear o crescimento e precisar voltar atrás, o que é bom para o ouro, ou o aperto do Fed será muito lento, os juros reais permanecerão bastante negativos e isso será positivo para o ouro”, completa.

Boockvar lembra que o índice de preços ao consumidor de janeiro veio acima do esperado, e o mesmo pode acontecer em fevereiro.

“Mas o que importa para os mercados é o quanto a inflação nos EUA vai diminuir a partir daí”, conclui.

Com Bloomberg

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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