Neutralidade confiável como diretriz principal

Em uma das publicações do lançamento de Nakamoto, Vitalik Buterin, da Ethereum, apresentou a ideia de “neutralidade confiável”.

Neutralidade confiável se refere a um sistema com uma solução de alto risco — seja uma política governamental, uma plataforma de rede social ou uma rede de criptoativos — que não discrimina ou favorece qualquer grupo específico de pessoas.

Não é necessário serem apenas neutras nesse sentido, mas também precisam aparentar serem neutras, para que um curioso possa ver que não existe preferência.

As quatro principais regras de um sistema de neutralidade confiável são:

1. Não programar soluções ou pessoas específicas no mecanismo;
2. Ser de código aberto e ter execução pública e verificável;
3. Ser simples;
4. Não ter alterações frequentes.

Redes de criptoativos são, de forma inerente, novas formas de incentivar o comportamento humano. Isso se manifesta pelo fato de que existem milhares de pessoas em todo o mundo que recebem um pagamento de um protocolo autônomo por fornecer trabalho de validação (mineração).

Esses sistemas também permitem que regras sejam codificadas a fim de compensar as pessoas por fazerem outros tipos de trabalho, como a recompensa dada pelo fundador da Zcash ou pela tesouraria descentralizada da Decred.

Leia também

Criptomoedas

Bitcoin (BTC): Criptomoeda experimenta oscilações após halving; confira

Conteúdo Empiricus

Bitcoin deve ficar ‘de lado’ e ser superado pelas altcoins em breve; veja cinco criptomoedas para ter a chance de ‘surfar’ a altseason

Para que esses experimentos obtenham sucesso, precisam manter um senso de neutralidade confiável para que esteja explícito que nenhum grupo está sendo almejado injustamente, senão correm o risco de sofrerem os mesmos tipos de problemas que afligem os sistemas que os criptoativos esperam substituir.