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O impulso que falta ao IRB (IRBR3) para decolar, segundo Barsi

13 jul 2022, 20:03 - atualizado em 14 jul 2022, 21:47
IRB
Porém, o maior investidor pessoa-física da bolsa, Luis Barsi, continua otimista com a ação (Imagem: Reprodução/ Youtube do IRB)

O IRB (IRBR3) atingiu sua mínima história desde o IPO, realizado em 2017, com as ações negociadas no patamar de R$ 2,10. Algumas notícias ruins, como o prejuízo em abril, elevaram o ceticismo do mercado com os papéis.

Além disso, a resseguradora sofreu com uma crise de confiança após descoberta de fraude contábil no começo de 2020, acumulando desde então uma desvalorização de cerca de 90%.

Porém, o maior investidor pessoa física da bolsa, Luis Barsi, continua otimista com a ação.

Em entrevista à Reuters, Barsi afirmou que a empresa está recuperada, mas precisa de um impulso, que será um aumento de capital.

“É como uma locomotiva, está no trilho, mas não anda, precisa de combustível e o combustível é a capitalização”, disse.

Na semana passada, a sua filha mais nova, Louise, foi eleita para integrar o comitê de auditoria da resseguradora.

Segundo a Genial Investimentos, que possui recomendação de venda para a ação, com os subsequentes prejuízos, o IRB provavelmente precisará de um novo aumento de capital ou emissão de dívida.

As alternativas para melhorar a estrutura de capital incluem:

  1. operações estruturadas redutoras de provisões ou outros mecanismos de transferência de carteiras em run-off;
  2. vendas de imóveis;
  3. redução de capital ocioso em subsidiárias;
  4. emissão de dívida subordinada; e
  5. subscrição de ações, entre outros.

“Todas alternativas, de certa forma, nocivas ao acionista minoritário por conta de uma eventual diluição ou por uma menor rentabilidade final”, completa.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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