Comprar ou vender?

Ser Educacional pode não levar Laureate, alerta Guide

15 set 2020, 14:49 - atualizado em 15 set 2020, 14:51
Anhembi Morumbi, controlada pelo grupo Laureate
Segundo a Guide, em relatório enviado a clientes nesta terça-feira (15), alguns gestores passaram a se questionar quanto à composição de ações divulgadas (Imagem: Divulgação/Laureate)

A última segunda-feira (15) foi marcada pelo início de uma nova disputa entre empresas, agora no setor de educação: Ser Educacional (SEER3) e Yduqs (YDUQ3) abriram “fogo” para comprar o Grupo Laureate Brasil, dona da FMU e da Anhembi Morumbi.

Por conta da oferta, as ações da Ser chegaram a disparar mais de 10%, enquanto a Yduqs fechou em alta de 7,96%.

Segundo a Guide, em relatório enviado a clientes nesta terça-feira (15), alguns gestores passaram a se questionar quanto à composição de ações divulgadas. Isto porque esta distingue poder de voto de ações ordinárias conforme o acionista que as detém.

O acordo envolve a transferência de 44% das ações ordinárias da Ser para a Laureate.

“Além de a Yduqs ter divulgado que acredita possuir condições para oferecer proposta concorrente mais atrativa que a da Ser para a aquisição da operação do grupo Laureate, os questionamentos quanto a composição de ações divulgadas gera uma certa incerteza quanto a conclusão da transação por parte da Ser Educacional”, afirmou o analista Luis Sales, que assina o relatório.

Guerra de preços

Tudo começou no domingo, quando a Ser anunciou a compra da Laurete por R$ 1,7 bilhão. Entre as cláusulas do acordo, está o “go-shop”, que permite a outra empresa fazer uma proposta maior. A Ser tem a possibilidade de igualar a oferta concorrente, mas se não fizer, receberá uma multa de R$ 180 milhões.

De olho na brecha, a Yduqs entrou na “briga” e afirmou que pretende apresentar uma proposta mais atraente à Laureate, por entender que a união de suas operações seria mais vantajosa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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