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Oi (OIBR3) tem novo prejuízo e Taesa (TAEE11) registra lucro; dividendos também são destaque

10 nov 2022, 8:33 - atualizado em 10 nov 2022, 8:36
Oi OIBR3
Receita líquida total da Oi caiu 38,7% ano a ano. (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)oib

A safra de balanços que deve repercutir nesta quinta-feira tem como destaque, entre outras empresas, a Oi (OIBR3;OIBR4), que teve novo prejuízo, e a Taesa (TAEE11), que apresentou lucro e informou o pagamento de dividendos.

A Oi encerrou o terceiro trimestre do ano com prejuízo líquido consolidado atribuído a acionistas controladores de R$ 3,06 bilhões.

O resultado representa uma melhora em relação aos números reportados no mesmo período do ano passado, quando a companhia mostrou prejuízo de R$ 4,81 bilhões.

Em relação ao segundo trimestre de 2022, quando teve perdas de R$ 321 milhões, a Oi agravou seu prejuízo.

O resultado pode ser explicado pelo resultado financeiro líquido negativo de R$ 2,01 bilhões, além de um crédito de imposto de renda de R$ 60 milhões.

A receita líquida total caiu 38,7% ano a ano, para R$ 2,77 bilhões. Desse montante, R$ 2,74 bilhões vieram de operações brasileiras.

Taesa

A Taesa (TAEE11) viu seu lucro líquido consolidado, apurado pelas regras do IFRS, recuar 43,7% no terceiro trimestre, em relação a um ano antes, e somar R$ 302 milhões.

O número ficou abaixo das expectativas do consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 363 milhões. A receita operacional líquida recuou 50,8%, para R$ 463 milhões.

O Ebitda, referência para estimar a geração de caixa, regulatório teve aumento de 18,3% e somou R$ 498,1 milhões. A margem Ebitda, contudo, apresentou melhora de 0,7 ponto percentual e encerrou junho em 85,3%.

A Taesa também aprovou o pagamento de R$ 365 milhões, sendo R$ 45 milhões em dividendos intercalares, R$ 113 milhões em dividendos intermediários e R$ 206 milhões em juros sobre o capital próprio.

Ultrapar

Ultrapar (UGPA3reportou lucro líquido de R$ 82,6 milhões no terceiro trimestre de 2022. O resultado representa uma redução de 78% sobre os ganhos registrados no mesmo período do ano passado. O mercado esperava por lucro de R$ 220 milhões, segundo projeções reunidas pela Bloomberg.

Estapar

Estapar (ALPK3) reduziu seu prejuízo líquido consolidado em 29,4% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2021, para R$ 34,1 milhões. Contudo, a empresa de estacionamentos registrou lucro bruto de R$ 73,7 milhões de julho a setembro, avanço de 61% na base anual.

Minerva

Minerva Foods (BEEF3) reportou lucro líquido de R$ 141 milhões no terceiro trimestre (3T22), aumento de 95% ante o saldo positivo de R$ 72 milhões obtido um ano antes. O Ebitda ajustado, importante referência dos analistas para estimar a geração de caixa, somou R$ 806 milhões, elevação de 24%.

Carrefour

Carrefour Brasil (CRFB3) divulgou queda no lucro líquido, pressionado pelos efeitos da alta da taxa de juros na dívida da varejista, que inflou após aquisição do Grupo BIG, bem como dos custos de conversões de lojas da rival incorporada. O lucro líquido ajustado ao controlador foi de R$ 256 milhões de reais entre julho e setembro, queda de 58,8% em comparação a igual período do ano anterior.

Alupar

O lucro líquido com base no indicador IFRS da Alupar (ALUP11) caiu 51,9%, somando R$ 115 milhões, no terceiro trimestre de 2022. O número ficou abaixo das expectativas do consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 168 milhões.

Banco do Brasil

Banco do Brasil (BBAS3) teve lucro líquido ajustado de R$ 8,36 bilhões no terceiro trimestre do ano. O resultado é 62,7% maior em relação ao mesmo período de 2021 e veio acima das estimativas do consenso do mercado, que esperava ganhos de R$ 7,24 bilhões, segundo levantamento elaborado pela Bloomberg.

Hapvida

A Hapvida (HAPV3) reportou um lucro líquido de R$ 307 milhões no terceiro trimestre de 2022. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que calculava um prejuízo de R$ 325 milhões, segundo consenso da Bloomberg.

Rede D’Or

O grupo hospitalar Rede D’Or (RDOR3) teve lucro líquido de R$ 396,3 milhões no terceiro trimestre, crescimento de cerca de 5% sobre o desempenho apurado um ano antes, informou a companhia nesta terça-feira.

Natura

Natura&Co (NTCO3) marcou prejuízo no terceiro trimestre do ano, seguindo a tendência negativa vista no trimestre passado. A empresa de cosméticos computou prejuízo líquido atribuível a acionistas controladores de R$ 559,8 milhões entre julho e setembro do ano, ante lucro de R$ 272,9 milhões apresentados no mesmo intervalo de 2021.

Eletrobras

Eletrobras (ELET3) teve prejuízo líquido de R$ 88 mil no terceiro trimestre de 2022, revertendo os ganhos de R$ 965 milhões do mesmo período do ano passado. A elétrica recém-privatizada explicou que o resultado foi impactado negativamente pela deflação no período, que resultou em uma redução de R$ 1,94 bilhão em receitas de transmissão.

Banco do Brasil

Banco do Brasil (BBAS3) teve lucro líquido ajustado de R$ 8,36 bilhões no terceiro trimestre do ano. O resultado é 62,7% maior em relação ao mesmo período de 2021 e veio acima das estimativas do consenso do mercado, que esperava ganhos de R$ 7,24 bilhões, segundo levantamento elaborado pela Bloomberg.

*Colaboraram Diana Cheng, Flávya Pereira, Lorena Matos e Renan Dantas, com informações de Estadão Conteúdo e Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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