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OMSA não confirma novos casos de peste suína africana na China

17 mar 2023, 9:01 - atualizado em 17 mar 2023, 9:01
Suínos Porcos Peste Suína Africana
Os rumores acerca de um novo surto da doença no país asiático movimentou as ações dos frigoríficos nessa quinta-feira (Imagem: Reuters/Stringer)

A Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA) não confirmou os casos de peste suína africana na China que mexeram com as ações dos frigoríficos na quinta-feira (16).

O analista de mercado da Safras & Mercado, Allan Maia, ressalta que o avanço dos casos da doença não passam de rumores por parte das empresas de testes por enquanto. “Temos de aguardar para ver se isso se confirma ou não, se a crise no país irá se aprofundar. Até agora, a China não confirmou oficialmente um aumento nos casos da doença”, comenta.

Para Maia, é preciso avaliar a confirmação dos casos e se isso resultará em uma queda na produção e no rebanho de suínos do país. “O fato é que a suinocultura chinesa está mais profissional, após o surto de peste suína africana em 2018, quando o país perdeu quase 30% da produção de suínos, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)”, disse.

Caso ocorra um agravamento da doença na China, o analista acredita que o país poderia importar com mais intensidade. No entanto, neste momento, o país conta com uma oferta excedente de suínos, com preços pressionados.

“Esse efeito de uma China mais importadora poderia surgir mais no final do segundo semestre, entre 2023 e 2024, caso a crise se aprofunde. Por enquanto tudo não passa de um rumor de mercado, embora as ações dos frigoríficos estejam subindo bastante, já que as empresas cogitam uma maior compra por parte da China no mercado futuro”, pontua Maia.

 

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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