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Onde foram parar os ‘dias de glória’ do Bitcoin (BTC)? Confira retrospectiva da cripto em 2022

28 jun 2022, 15:13 - atualizado em 28 jun 2022, 15:22
Bitcoin
Confira como foi o desempenho do bitcoin no primeiro semestre de 2022. (Imagem: Unsplash/Kanchanara)

O bitcoin (BTC) e o mercado de criptomoedas estão, provavelmente, passando por um dos momentos mais difíceis desde sua criação.

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O primeiro semestre de 2022 foi marcado por um início aparentemente promissor, com os tokens não fungíveis (NFTs) alcançando US$ 1 bilhão em volume de vendas em janeiro, mas que se desviou nos meses seguintes, com quedas significativas, inclusive com o bitcoin alcançando níveis que não eram vistos desde 2017.

Confira a seguir a retrospectiva do bitcoin durante o primeiro semestre de 2022.

Bitcoin começa 2022 com ‘o pé direito’

Maior criptomoeda do mundo, o bitcoin começou o ano com “o pé direito”: com uma capitalização de mercado de, aproximadamente, US$ 895 bilhões, cotado na casa dos US$ 47,3 mil.

Na primeira semana do ano, o banco de investimentos Goldman Sachs apontou, em um relatório, que a ascensão do bitcoin deveria retirar mais participação do ouro (XAU) no mercado.

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No documento, a instituição financeira disse que o preço do bitcoin poderia aumentar para mais de US$ 100 mil, caso a criptomoeda alcançasse uma participação de 50% do mercado de “reserva de valor”.

A previsão foi por água abaixo: o bitcoin encerrou o mês de janeiro na casa dos US$ 35 mil – trata-se de uma queda mensal de 25,6% e o início de uma sequência de perdas que se segue desde então.

O cenário desafiador em janeiro também estava presente nos mercados tradicionais, devido a uma combinação de fatores, como a alta inflação, temores quanto ao aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), além da escassez de suprimentos e trabalhadores, devido à pandemia de coronavírus.

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Institucionais de olho na criptomoeda

Em fevereiro, a criptomoeda oscilou entre US$ 38 e US$ 44 mil, finalizando o mês em alta, próximo desta cotação.

Na primeira semana de fevereiro, o bitcoin registrou um aumento de 12%, motivado pelo interesse institucional.

A MicroStrategy (MSTR) aproveitou a queda do bitcoin em janeiro e adquiriu 660 BTC por US$ 25 milhões, no início do mês. Na mesma época, o braço canadense da gigante global KPMG anunciou sua primeira alocação de bitcoin e ether ao tesouro da companhia.

Março também foi mês relativamente positivo para a criptomoeda, que oscilou entre US$ 43 e US$ 46 mil naquele período, com a capitalização de mercado variando entre US$ 833 bilhões e US$ 879 bilhões.

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Naquele mês, o CEO da Galaxy Digital, Mike Novogratz, teceu comentários que seriam postos à prova nos meses seguintes.

Em entrevista, o CEO afirmou que o aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve e a continuação da guerra na Ucrânia limitariam o potencial de alta da maior criptomoeda do mercado.

“Não acredito que o bitcoin possa ter um rali de preço agressivo até termos uma pausa”, disse Novogratz.

Início da ladeira para o Bitcoin

Os ganhos obtidos em março foram ofuscados pelas perdas registradas em abril, visto que o bitcoin começou o mês em US$ 45 mil, mas o terminou na casa dos US$ 38 mil, uma desvalorização mensal de, aproximadamente, 15%.

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O início do período mais crítico das quedas do bitcoin começou em maio, mês em que a criptomoeda oscilou entre US$ 37 mil e US$ 31 mil.

Naquele mês, houve a implosão da criptomoeda LUNA e da stablecoin TerraUSD (UST), ambas da rede Terra, que deixou o mercado cripto em pânico.

O dia mais crítico para o bitcoin em maio foi no dia 12, quando derreteu para US$ 26 mil, a pior marca desde dezembro de 2020. No mesmo dia, a capitalização de mercado do BTC desabou para US$ 509 bilhões.

Naquele mês, a criptomoeda registrou nove semanas em queda — sua maior quantidade de perdas consecutivas até então.

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Bitcoin retoma nível de 2017

O susto do bitcoin em maio não foi nada comparada ao registrado neste mês. No dia 18, a criptomoeda despencou para US$ 17,7 mil — valor abaixo da máxima histórica de 2017 — gerando pânico no mercado cripto.

A queda aconteceu na mesma semana em que o Fed anunciou o aumento de 0,75% da taxa de juros, aumentando a pressão de forças macroeconômicas e fazendo investidores abandonarem ativos de alto risco.

A liquidação de posições também pode ter sido um dos fatores que levou o bitcoin abaixo dos US$ 18 mil no final de semana.

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De acordo com Arcane Research, o maior ETF da criptomoeda do mundo — Purpose Bitcoin ETF — registrou 24.510 BTC sacados somente na última sexta-feira (17), o maior volume desde seu lançamento.

Segundo a Arcane Research e o analista Vetle Lunde, a venda forçada de mais de 24 mil BTC pode ter gerado a queda do bitcoin para a marca dos US$ 17,7 mil.

Além disso, neste mês, diversas corretoras de criptomoedas anunciaram demissões temendo uma recessão econômica e um novo “inverno cripto”. Algumas das empresas são a brasileira Mercado Bitcoin, Coinbase, Crypto.com, Gemini e BlockFi.

Neste mês, a capitalização de mercado do bitcoin perdeu mais de US$ 200 bilhões em capitalização de mercado, saindo de US$ 601 bilhões para US$ 395 bilhões, nesta terça-feira (28).

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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