BusinessTimes

Pague Menos busca R$ 100 milhões com bancos, dois meses após IPO

04 dez 2020, 11:13 - atualizado em 07 maio 2021, 13:48
Pague Menos
Estimulante: Pague Menos busca mais dinheiro, após injetar R$ 715 milhões no caixa no fim de agosto (Imagem: Reprodução/Pague Menos)

O conselho de administração da Pague Menos (PGMN3) autorizou a diretoria a dar prosseguimento na contratação de uma cédula de crédito bancário (CCB) de R$ 100 milhões. A ata da reunião, divulgadas nesta sexta-feira (4), não informa que instituição bancária participará da operação, nem o destino dos recursos.

CCBs são títulos privados de dívida, pelos quais, a empresa tomadora de crédito se compromete a quitá-lo sob determinadas condições, com ou sem garantia real.

A emissão de uma CCB desse porte chama a atenção, quando se lembra que a Pague Menos realizou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) há cerca de dois meses. Na ocasião, a oferta primária totalizou quase R$ 860 milhões (R$ 715 milhões líquidos), com a ação vendida por R$ 8,50, abaixo do piso da faixa indicativa de preço.

Crescimento e caixa

Além disso, a rede de farmácias não reportou números ruins no terceiro trimestre. É verdade que a margem líquida da Pague Menos é pequena (2,1%), quando comparada com varejistas que atuam em outros segmentos, mas o lucro líquido de R$ 40,2 milhões contrastou com o prejuízo de R$ 9 milhões de igual período de 2019.

Já o ebitda ajustado, importante referência para apurar a geração de caixa, cresceu 22% e somou quase R$ 150 milhões. Por último, o relatório de resultados mostra que a companhia encerrou setembro com R$ 550 milhões em caixa, justamente pelo impulso do IPO. Sem isso, fecharia o trimestre com caixa livre negativo de R$ 141 milhões.

Veja a ata da reunião do conselho de administração da varejista de medicamentos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin