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PancakeSwap (CAKE) deverá bloquear acesso de usuários de 10 locais a partir de março

11 fev 2022, 11:55 - atualizado em 15 fev 2022, 12:57
PancakeSwap
A corretora descentralizada PancakeSwap deverá bloquear o acesso de usuários de dez locais pelo mundo (Imagem: Crypto Times)

A partir do dia 9 de março, a corretora descentralizada (DEX) PancakeSwap (CAKE) irá, supostamente, bloquear o acesso a endereços de protocolo de internet (IP) do Irã.

Nessa quinta-feira (10), uma comunidade cripto em persa, chamada CryptoClub, divulgou uma mensagem da PancakeSwap que indica planos para o banimento.

Segundo o tuíte, PancakeSwap começará o bloqueio geográfico de usuários do Irã e nove outros locais a partir de 9 de março.

Os outros países e regiões que estão incluídos no bloqueio da PancakeSwap são: Bielorrússia, Cuba, República Democrática do Congo, Iraque, Coreia do Norte, Sudão, Síria, Zimbábue e Crimeia.

PancakeSwap é a maior DEX do ecossistema da Binance Smart Chain (BSC). Dados do site DeFi Llama mostram que PancakeSwap controla mais de um terço do total do valor bloqueado (TVL) presente no ecossistema BSC.

Embora essa cerca geográfica seja comum em corretoras centralizadas, ela não é tão comum em DEXs. Mas a realidade indica que algumas corretoras descentralizadas também começaram a restringir o acesso a determinados endereços de IP.

O 1inch (1INCH), que é um agregador de DEXs, é um exemplo dessa situação, visto que bloqueia o acesso de usuários dos Estados Unidos.

Embora restrições desse tipo possam ser contornadas por meio de redes virtuais privadas (VPNs), essa ação de burlar a cerca geográfica está sob o radar do Departamento de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro americano, especialmente quanto a sanções aos Estados Unidos.

Em outubro de 2021, a OFAC publicou orientações que incluem contato direto com empresas cripto para monitorar o uso de VPNs em suas plataformas.

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