Petrobras (PETR4): Ações negociadas em Nova York despencam 11% no pré-market

As ADRs da Petrobras (PETR4), ações da estatal negociadas na bolsa de Nova York sob o código (PBR), tombavam mais de 11% no pré-market nesta terça-feira (24), após mais uma troca inesperada no comando da petroleira.

Por volta das 7h (horário de Brasília), as ADRs da Petrobras na NYSE despencavam 11,o1%, negociadas a US$ 14,47 cada.

No mesmo instante, o petróleo tipo Brent, referência usada pela Petrobras, operava em ligeira queda a menos 0,35%, com cada barril cotado a US$ 112,93.

Na véspera, o presidente Jair Bolsonaro demitiu José Mauro do comando da Petrobras e convidou Caio de Andrade para presidir a estatal, de acordo com nota do governo federal divulgada ao mercado.

A demissão foi atribuída aos efeitos da extrema volatilidade do preço do petróleo nos mercados internacionais.

Motivo para pânico com a Petrobras?

O mercado não esperava mais uma troca de cadeiras no comando da Petrobras e foi surpreendido com a demissão de José mauro Coelho, que ficou apenas 40 dias na presidência da estatal.

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Apesar da instabilidade política volta e meia respingar na Petrobras, analistas não veem motivo para pânico com a ação ou mudança da política de preços da Petrobras.

Flávio Aragão, sócio da gestora 051 Capital, não vê “mudanças na política de preços da Petrobras” com a chegada de Caio Paes de Andrade, novo nome indicado por Bolsonaro ao cargo de CEO.

Para ele, a lei das Estatais, aprovada pelo Governo Temer, impede que isso ocorra sem consequências para os executivos.

“Essa troca mostra o caos atual da gestão. Indicou um nome, não deu nem para esquentar a cadeira e já está sendo trocado”, coloca.

Os estatutos da Petrobras estabelecem que os diretores e membros do conselho são legalmente responsáveis por quaisquer decisões politicamente motivadas que resultem em perdas financeiras para a empresa.

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