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Petrobras (PETR4) desembolsará R$ 4 bilhões para cobrir rombo de fundo de pensão dos funcionários

12 abr 2023, 20:40 - atualizado em 12 abr 2023, 20:40
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Tapando buracos: Petrobras (PETR4) e Petros celebram segundo acordo em quatro anos para cobrir rombo de fundo de pensão dos funcionários (Imagem: Bloomberg)

A Petrobras (PETR4) concordou em desembolsar pouco mais de R$ 4 bilhões para cobrir um rombo de R$ 8,5 bilhões apresentado por um dos planos de previdência privada de seus funcionários, o Plano Petros do Sistema Petrobras – Repactuados (“PPSP-R”).

Segundo o comunicado divulgado nesta quarta-feira (12), o rombo foi apurado no exercício de 2021 e consta no Plano de Equacionamento de Déficit de 2021 (PED2021). Os R$ 8,5 bilhões, contudo, referem-se ao apurado em dezembro do ano passado.

A Petrobras informou que os R$ 4 bilhões serão pagos em parcelas mensais, “durante toda a vigência do plano”, cuja vida útil estimada é de 93 anos. Como garantia, a estatal concordou em oferecer uma nota promissória do valor devido.

Petrobras (PETR4) diz que acordo é “benéfico”

No comunicado, a petrolífera afirma que o acordo “é benéfico à Petrobras ao trazer equilíbrio para o plano de pensão e dar maior segurança pós-emprego aos seus empregados, já que o PED2021 busca reequilibrar os ativos e passivos do Plano.”

O problema é que esta é a segunda tentativa de zerar o rombo do PPSP-R. Em 2018, a estatal e a Petros, que gerencia os fundos de pensão dos funcionários da companhia, já haviam lançado um plano de equalização, o PED2018. Segundo a Petrobras, o PED2021 será complementar ao PED2018 – ou seja, um plano não anulará o outro.

Veja o comunicado divulgado pela Petrobras nesta quarta-feira (12).

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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