Mercados

Petrobras (PETR4), Oi (OIBR4) e outras 8 ações historicamente voláteis às eleições

01 out 2022, 10:00 - atualizado em 30 set 2022, 16:46
Ibovespa
Em clima de eleições, a única certeza do mercado é a volatilidade (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Em clima eleitoral, os investidores têm assumido uma postura cada vez mais cautelosa. De acordo com especialistas, no mercado doméstico, a primeira impressão é de que as eleições realmente estão travando os negócios.

“A eleição está pegando nos ativos por aqui”, comenta um operador sênior de renda variável de corretora nacional.

O atual cenário — em que a única certeza é a volatilidade, que deve continuar reinando nos mercados— não é novidade para o mercado. Nas últimas eleições presidenciais, alguns ativos se destacaram por sentirem mais o impacto do resultado da apuração, junto a outros fatores externos.

O levantamento da Economatica/TC mostra que, em outubro de 2014 — ano que Dilma Rousseff, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi eleita—, os destaques negativos do Ibovespa (IBOV) foram as ações da Oi (OIBR4) e do Santander (SANB11), que desvalorizaram 25,29% e 15,67%, respectivamente.

Quatro anos depois — na eleição que deu o cargo de Presidente da República à Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Social Liberal (PSL) na época —, Suzano (SUZB3) e Raia Drogasil (RADL3) foram os ativos que mais caíram no mês da votação, com quedas de 21,28% e 13,27%, respectivamente.

Veja as ações mais voláteis às eleições de 2014 e 2018

2014

Empresa Ticker Variação em outubro de 2014
Oi OIBR4 -25,29%
Santander SANB11 -15,67%
Petrobras PETR4 -15,53%
Petrobras PETR3 -15,07%
Usiminas USIM5 -10,52%

2018

Empresa Ticker Variação em outubro de 2018
Suzano SUZB3 -21,28%
Raia Drogasil RADL3 -13,27%
Qualicorp QUAL3 -12,62%
Ambev ABEV3 -10,91%
Braskem BRKM5 -10,76%

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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