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Petrobras (PETR4): XP vê aumento de risco internacional, além da pressão política

20 jun 2022, 14:46 - atualizado em 20 jun 2022, 14:50
Petrobras
A XP ainda reiterou a recomendação de compra da Petrobras (PETR4) (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Em meio a uma forte pressão política sobre a Petrobras (PETR4), a XP Investimentos lembrou nesta segunda-feira (20) que os ADRs da empresa (PBR) operam em linha com seus pares internacionais de Petróleo &Gás (O&G, na sigla em inglês) desde o início do mês.

As ações globais do setor caíram cerca de 15% em dólar no período, devido ao aumento dos temores de uma desaceleração global. Com isso, os riscos de investimento na companhia aumentaram não só nacionalmente, mas também internacionalmente, segundo o analista Andre Vidal, que assina o relatório da XP.

Apesar de destacar o risco, a XP reiterou a recomendação de compra da Petrobras, avaliando que a companhia é a gigante do setor “mais barata do mundo”.

Petrobras e a recessão global

Vidal explica os participantes do mercado temem uma recessão global, que poderia impactar a demanda e, “assim, reduzir os preços das commodities em geral”. A Petrobras tem no petróleo tipo Brent a referência para suas receitas.

O consenso do mercado era de que os preços da commodity seriam “mais altos por mais tempo”, mas o movimento de aumento das taxas de juros no mundo alterou o sentimento dos investidores, diz a XP.

Segundo a corretora, os mercados estão mais preocupados que uma desaceleração econômica possa mudar os mercados de petróleo e gás de sub para sobre ofertados.

A XP lembra que os preços do Brent aumentaram nos últimos meses devido à redução dos estoques e diz que os países desenvolvidos não investiram em refino e que a capacidade de refino diminuiu.

Mais recentemente, o surto da pandemia e os problemas de abastecimento em todo o mundo levaram ao atraso no início de novos projetos [de refino] e cancelamentos de outros, destaca a XP.

Os custos de operação das refinarias como gás e energia elétrica aumentaram, especialmente na Europa, pressionando ainda mais os preços dos combustíveis, lembra o analista da corretora.

O destino dos mercados pode ser a escassez global de combustível. Contudo, ainda há a possibilidade de mudar a dinâmica das commodities, conforme Vidal.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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