Commodities

Petróleo Brent decola mais de 15% conforme demanda por combustível reaparece

30 abr 2020, 9:31 - atualizado em 30 abr 2020, 9:31
Petróleo Saudi Aramco
Isso poderia sugerir que o piro pode já ter ficado para trás para o mercado de petróleo, afirma especialista de commodities do banco holandês ING (Imagem: Reuters/Ali Jarekji)

Os preços do petróleo saltavam nesta quinta-feira, impulsionados por sinais de que o excesso de oferta nos Estados Unidos não tem crescido tão rápido quanto se esperava e com indicações de uma alta na demanda por combustíveis, que foi fortemente impactada pelo coronavírus.

O petróleo Brent subia US$ 3,72, ou 16,4%, a US$ 26,46 por barril, às 09:30 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 2,33 dólar, ou 15,47%, a 17,39 dólares por barril.

O contrato de referência nos EUA já havia subido 22% na quarta-feira.

Os estoques de petróleo nos EUA cresceram em 9 milhões de barris na semana passada, para 527,6 milhões de barris, segundo dados da Agência de Informações de Energia, bem abaixo da estimativa de analistas em pesquisa da Reuters, de 10,6 milhões.

Já os estoques de gasolina caíram em 3,7 milhões de barris após tocarem níveis recordes na semana anterior, com uma leve alta na demanda compensando um aumento na produção de refinarias.

“Se tivermos uma continuação dessa tendência nas próximas semanas, isso poderia sugerir que o piro pode já ter ficado para trás para o mercado de petróleo”, disse o chefe de estratégia de commodities da ING, Warren Patterson.

Para ajudar o sentimento positivo, a chinesa Sinopec disse nesta quinta-feira que suas vendas diárias de produtos refinados de petróleo subiram e agora representam mais de 90% dos níveis vistos antes da pandemia de coronavírus.

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