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PetroRecôncavo reduz prejuízo para R$ 12,9 milhões no 1º trimestre

18 maio 2021, 10:11 - atualizado em 18 maio 2021, 10:11
Petroreconcavo
A PetroRecôncavo fez sua estreia na Bolsa no início desse mês (Imagem: Divulgação/B3)

A PetroRecôncavo (RECV3) melhorou em 90,5% o prejuízo líquido reportado no início do ano passado e encerrou o primeiro trimestre de 2021 com montante negativo de R$ 12,9 milhões, de acordo com o relatório divulgado pela companhia ontem à noite.

A empresa destacou que o resultado está impactado pelo efeito não caixa da desvalorização do real no resultado financeiro do trimestre, que foi de R$ 87 milhões.

A receita líquida da companhia cresceu 25,7% na comparação ano a ano, de R$ 195,5 milhões para R$ 245,7 milhões, com destaque para o faturamento do Distrito Potiguar, que expandiu 70,2% no período.

A produção diária ficou praticamente estável, principalmente devido à redução das atividades nos campos em função da pandemia de Covid-19. Com isso, foram produzidos, em média, 11,6 mil barris por dia.

O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 131,6 milhões, alta de 25% em relação aos R$ 105,3 milhões reportados um ano antes.

O resultado foi positivamente impactado pela desvalorização da moeda local, uma vez que a maior parte dos gastos são denominados em real e 98% das receitas da PetroRecôncavo denominadas em dólar.

O caixa gerado pelas atividades operacionais aumentou R$ 54,3 milhões, ou 65,3% no trimestre, influenciado por um Ebitda maior e pelo fato de que, no primeiro trimestre do ano passado, a companhia estava construindo o capital de giro da Potiguar.

A PetroRecôncavo fez sua estreia na Bolsa no início desse mês. As ações da companhia fecharam o primeiro dia de negociação em alta de 5,83% em relação ao preço fixado de R$ 14,75 na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), a R$ 15,61.

Os recursos captados pela oferta serão utilizados para aquisição de ativos e aumento da posição de caixa da companhia.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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