Economia

PIB: 2022 pode fechar em 3% com potencial de 1,3% em 2023; veja as projeções

01 mar 2023, 16:02 - atualizado em 01 mar 2023, 16:02
Crédito, PIB, atividade econômica, Brasil
As estimativas são de que o PIB permaneça praticamente estável entre outubro e dezembro, frente ao crescimento de 0,4% observado no 3T22. (Imagem: Shutterstock)

Na quinta-feira (02), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre e o total da atividade econômica brasileira em 2022.

Segundo os analistas do Itaú, as estimativas são de que o PIB permaneça praticamente estável entre outubro e dezembro, frente ao crescimento de 0,4% observado no 3T22.

Apesar disso, o período aponta para um movimento de queda. “A economia continuou perdendo força nos últimos três meses do ano, diante da desaceleração do mercado de trabalho e dos efeitos defasados da política monetária contracionista”, dizem em relatório.

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O setor de Serviços, por exemplo, beneficiado no início do ano pelo processo de reabertura da economia, deve liderar a principal desaceleração no 4T22. Com isso, o segmento deve passar de um crescimento de 1,0% (4,5% ante 3T21) para uma alta de 0,2% (3,3% na comparação anual).

A Agropecuária deve manter o seu ritmo de recuperação, com alta de 3,2%. Já a Indústria é o setor do PIB que deve registrar queda, recuando 0,5%.

PIB em 2022

Com a estabilidade no quarto trimestre, o Itaú projeta que o PIB de 2022 fechará o ano com alta de 3%, depois de um crescimento de 5,0% em 2021. Se confirmado, o resultado ficará acima dos 2,8% estimados pelo banco em fevereiro.

Apesar de uma possível desaceleração do setor de Serviços, é ele quem vai segurar o PIB do ano.

“Impulsionado pelo processo de reabertura da economia e por estímulos fiscais (liberação de FGTS, antecipação de 13º salário, expansão do Auxílio Brasil, entre outros), o setor de Serviços deve ter avançado 4,2%”, diz o relatório.

Para o ano de 2023, a projeção é de que a atividade econômica cresça 1,3%, refletindo a recuperação na Agricultura.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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