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Preço da cerveja vai subir 5% em setembro, apontam analistas

08 set 2020, 11:31 - atualizado em 08 set 2020, 13:44
Cerveja Skol, da Ambev
Segundo o Credit Suisse, o aumento do preço da cerveja é uma maneira eficaz de equilibrar a oferta e a demanda de cerveja até o fim do ano (Imagem: Divulgação/Skol/Twitter)

As cervejarias Ambev (ABEV3), Heineken e Petrópolis devem aumentar seus preços em 5% em setembro, avaliou o Credit Suisse. Embora a decisão esteja longe de minimizar o impacto de custos maiores, ela é uma maneira eficaz de equilibrar a oferta e a demanda de cerveja até o fim do ano.

Os analistas do banco conversaram nos últimos dias com representantes da indústria sobre o que o mercado pode esperar dos números do terceiro trimestre. Ao que tudo indica, os volumes ainda não se recuperaram.

“O tráfego continua lento, com a maioria dos estabelecimentos tendo que lidar com alguma restrição (limite de capacidade/horário de funcionamento)”, destacou Marcella Recchia, autora do relatório divulgado pelo Credit Suisse aos clientes.

A falta de latas de alumínio no mercado se tornou um risco para a oferta de cerveja (Imagem: Money Times)

Além disso, a oferta limitada de latas de alumínio pode pressionar as operações das empresas.

“A falta de latas de alumínio no mercado se tornou um risco para a oferta de cerveja daqui em diante”, acrescentou Recchia.

No caso da Ambev e da Heineken, os volumes seguiram uma tendência positiva em julho e agosto. O uso de canais digitais para impulsionar as vendas na pandemia de covid-19 também trouxe vantagens para as duas cervejarias, em especial à Ambev, que conseguiu sair na frente de Petrópolis e Kirin.

A Petrópolis, inclusive, não restabeleceu sua distribuição de cerveja. A companhia perdeu participação de mercado para a Ambev, mas sua posição financeira melhorou após a redução de aproximadamente 10% de sua força de trabalho e a conclusão da construção da unidade de Uberaba.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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