Combustíveis

Preço médio do diesel nos postos do Brasil bate nível pré-pandemia, diz Ticket Log

16 dez 2020, 16:31 - atualizado em 16 dez 2020, 16:31
Diesel
Em março, quando os primeiros efeitos da crise sanitária e econômica começaram a ser sentidos, o combustível custava, em média, 3,746 reais por litro (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

O preço médio do diesel nos postos de combustíveis do Brasil avançou 2,1% na primeira quinzena de dezembro, atingindo nível superior ao de momentos que antecederam o choque causado pela pandemia de Covid-19, disse a Ticket Log nesta quarta-feira.

Segundo o índice de preços da companhia, o valor médio do diesel nos quinze primeiros dias do mês foi de 3,825 reais por litro.

Em março, quando os primeiros efeitos da crise sanitária e econômica começaram a ser sentidos, o combustível custava, em média, 3,746 reais por litro.

Se comparado à maio, quando as cotações desceram às mínimas do ano diante dos impactos da pandemia, o preço médio do diesel combustível mais consumido do Brasil apura alta de 18%, indicou a Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil.

O levantamento da companhia apontou que o preço médio mais caro do diesel comum foi registrado na região Norte, a 4,028 reais por litro, enquanto o valor mais baixo foi visto no Sul, com o litro custando, em média, 3,502 reais.

A pesquisa, realizada em 18 mil postos credenciados da Ticket Log, acompanha outros levantamentos que apontam para uma tendência de alta nos preços dos combustíveis no país.

Na véspera, a ValeCard afirmou que o preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 1,7% na primeira quinzena e superou níveis pré-pandemia.

Pesquisas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgadas às sextas-feiras, também têm demonstrado cenário de alta.

Enquanto isso, a Petrobras elevou, a partir desta quarta-feira, o preço do diesel em suas refinarias em 4%, enquanto a gasolina subiu 3%, em meio a um aumento no valor do petróleo no mercado internacional.

Os repasses dos reajustes da estatal aos consumidores finais, porém, não é imediato, dependendo de uma série de fatores, como margem de distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.

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