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Preços mais baixos do açúcar não mudariam atratividade da São Martinho

28 maio 2021, 16:33 - atualizado em 28 maio 2021, 16:36
São Martinho
A Ágora Investimentos não mudou sua visão positiva sobre a São Martinho (Imagem: Reprodução/São Martinho)

A Ágora Investimentos manteve a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 41 para a ação da São Martinho (SMTO3) após a StoneX divulgar projeções de superávit de açúcar para a próxima temporada internacional, que tem início em outubro de 2021 e vai até setembro de 2022.

“Apesar de StoneX prever um excedente de açúcar para a safra 2021/22 (out-set), um cenário que geralmente sugere preços mais baixos do açúcar em relação à safra anterior, não estamos mudando nossa visão sobre a empresa brasileira de açúcar e etanol São Martinho”, afirmaram os analistas Leandro Fontanesi e Ricardo França, em relatório divulgado nesta sexta-feira e obtido pelo Money Times.

A corretora seguiu com a mesma leitura porque, segundo Fontanesi e França, as estimativas não são particularmente novas para o mercado. A Ágora destacou que algumas projeções divulgadas anteriormente por outras consultorias já sugeriam um excedente global do adoçante para a safra.

Além disso, a Ágora modelou um preço conservador do açúcar para 2021/22, de US¢ 15,50/lb – 11% abaixo do preço à vista, de US¢ 17,40/lb.

Operação no Brasil

A StoneX prevê uma produção de açúcar no centro-sul do Brasil de 35,7 milhões de toneladas para a nova safra, volume menor do que os 36,1 milhões estimados no levantamento anterior.

A StoneX também reduziu a estimativa para a fabricação de etanol de cana na safra 2021/22, agora em 25,1 bilhões de litros. A produção do biocombustível de cana e de milho deve atingir 28,5 bilhões de litros, 6,1% inferior que a temporada anterior.

Segundo a consultoria, a moagem de cana deve ficar em 568,1 milhões de toneladas, 6,2% abaixo da última safra.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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