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Prejuízo da Globo, varejista em recuperação e futuro do Grupo Petrópolis; veja destaques

29 mar 2023, 8:13 - atualizado em 29 mar 2023, 8:13
Grupo Petrópolis
 Itaú BBA voltou com uma tese de o Grupo Petrópolis pode ser comprado por outra companhia do setor de bebidas. (Imagem: Reprodução/Grupo Petrópolis)

A notícia de que a Globo teria registrado prejuízo líquido e a de que rede varejista Amaro solicitou um pedido de recuperação extrajudicial, além do futuro do Grupo Petrópolis, são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (29).

Segundo a coluna de Guilherme Ravache, do Uol, a Globo registrou prejuízo de R$ 41 milhões no ano passado, ante prejuízo de R$ 121 milhões em 2021.

Os custos de amortização dos direitos da Copa do Mundo consumiram os resultados acumulados dos três trimestres anteriores, afirmou Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, em comunicado interno enviado para os funcionários com os números que a coluna teve acesso.

As mídias digitais da Globo tiveram bons resultados, como no caso do Globoplay e Globoplay+Canais, segundo a publicação, que afirma que Marinho destacou que o segmento foi importante para amortecer a curva declinante de assinantes na TV paga.

A publicidade digital da Globo teria crescido 30% e a do Globoplay 20%, segundo a coluna.

Em recuperação

A Amaro solicitou um pedido de recuperação extrajudicial, quando a empresa faz o acordo diretamente com seus credores. De acordo com a Agência Estado, as dívidas somam R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores.

Dentre os motivos para que o pedido seja concedido rapidamente, a companhia cita ações que sofre na Justiça, “que colocam em risco as atividades empresariais, em virtude da iminência de atos de constrição de patrimônio, falência e/ou despejo das lojas”.

Grupo Petrópolis

Depois que o Grupo Petrópolis, dono das marcas Itaipava, Crystal e Petra, entrou com pedido de recuperação judicial, o Itaú BBA voltou com uma tese de a cervejaria pode ser comprada por outra companhia do setor de bebidas.

Em relatório publicado nesta terça-feira (28), o banco diz que trabalha com a hipótese de três possíveis compradores: Coca-Cola, Heineken ou alguma cervejaria estrangeira que queira entrar no mercado nacional.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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