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Pressão extra: as empresas mais endividadas, neste momento de crise

10 mar 2020, 17:12 - atualizado em 10 mar 2020, 17:12
Suzano
(Imagem: Instagram/Suzano)

Se enfrentar o pânico do mercado já é difícil, quando tudo está em ordem, imagine a pressão sobre as companhias mais endividadas do país. O alerta é do BTG Pactual, em relatório divulgado nesta terça-feira (10).

Carlos Sequeira e Osni Carfi, analistas que assinam o relatório do banco, observam que, no geral, as empresas de capital aberto chegam a esta crise em condições bem melhores que cinco anos atrás.

O nível de endividamento, por exemplo, recuou de 2,9 vezes para 1,8 vez, considerando-se a relação dívida líquida sobre ebitda. Os analistas acreditam que a queda continuará neste ano.

“De modo similar, elas estão muito mais lucrativas que poucos anos antes. De acordo com nosso modelo, as margens líquidas cresceram para 12,9% em 2019, ante 10,6% em 2016”, afirma o banco.

Justamente por isso, as empresas com endividamento acima da média tendem a ser mais voláteis no mercado em tempos de incerteza, como o atual. Entre as mais endividadas, quando se considera a relação dívida líquida/ebitda, o BTG Pactual destaca as seguintes:

Empresa Ticker Nível de endividamento*
Suzano SUZB3 4,9 X
Klabin KLBN11 4,6 X
Cemig CMIG4 4 X
CSN CSNA3 3,5 X
BRF BRFS3 3,4 X
Cogna COGN3 3,2 X
Natura NTCO3 2,9 X
Marisa AMAR3 2,9 X
Helbor HBOR3 2,7 X
*dívida líquida/ebitda 2020

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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