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Prio (PRIO3): BTG corta preço-alvo, mas ainda prevê alta de 66% e cita potenciais dividendos

14 maio 2025, 14:16 - atualizado em 14 maio 2025, 17:26
(Imagem: Prio)
(Imagem: Prio)

O BTG Pactual reduziu o preço-alvo para as ações da Prio  (PRIO3), de R$ 68 para R$ 65, o que ainda representa um potencial de alta de 66% em relação ao último fechamento. A revisão ocorre após o banco ajustar suas projeções para incorporar a aquisição dos 60% restantes do campo de Peregrino.

A compra, anunciada por US$ 3,5 bilhões (ou aproximadamente US$ 2,3 bilhões após ajustes de caixa), reforçou o portfólio da Prio e deve melhorar sua geração de caixa. Mas o BTG adotou uma postura mais conservadora em relação ao preço do petróleo Brent, reduzindo a previsão de longo prazo de US$ 70 para US$ 65 por barril.

“Apesar dos riscos macroeconômicos, vemos o desempenho recente abaixo da média da Prio (-25% em US$ nos últimos 12 meses) como uma oportunidade, com a ação oferecendo um dos perfis de risco-retorno mais atraentes em nossa cobertura”, destacaram os analistas Luiz Carvalho e Henrique Pérez.

Os analistas projetam um Ebitda de US$ 1,7 bilhão para a Prio em 2025 e US$ 3,1 bilhões em 2026, com um fluxo de caixa livre para o acionista (FCFE) de -US$ 822 milhões e US$ 1,3 bilhão, respectivamente. O BTG prevê um rendimento de FCFE de 64% entre 2026 e 2027.

Nesta quarta-feira (14), PRIO3 encerrou a sessão em leve queda de 0,18%, a R$ 39,20.



O potencial retorno da Prio

O banco também destacou que, apesar do desembolso significativo para a compra de Peregrino, o ativo já está em fase de geração de caixa, com payback estimado em menos de três anos.

Além disso, disse, a Prio continua comprometida em reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência dos ativos, o que pode aumentar ainda mais o retorno do investimento.

O BTG aponta ainda que, embora existam riscos, como a volatilidade dos preços do petróleo e questões regulatórias, a Prio tem se mostrado proativa na obtenção de licenças ambientais, especialmente para o desenvolvimento do campo de Albacora Leste.

A visão positiva do banco é sustentada por outros fatores, como o potencial de produção superior ao esperado e a possibilidade da distribuição ‘consistente’ de dividendos a partir de 2027.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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