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Proposta de socorro a Azul vem em boa hora e ações sobem

14 set 2020, 14:09 - atualizado em 14 set 2020, 14:09
Hangar da Azul AZUL4
O contrato prevê também que a BNDESPar seja o investidor âncora podendo subscrever até 60% da oferta enquanto os bancos prestarão garantia firme de até 10% (Imagem: Instagram/ Azul)

As ações da Azul (AZUL4) operam em alta na sessão desta segunda-feira (14) após a empresa informar que o BNDESPar e o sindicato dos bancos realizaram uma oferta de socorro de até R$ 2 bilhões.

Com isso, por volta das 13h48, os papéis subiam 3,24%, a R$ 27,43.

A iniciativa está dentro do Programa Emergencial de Apoio aos Setores atingidos pelos efeitos da crise decorrente da pandemia do coronavírus e deverá ser realizada em forma de debêntures simples e bônus de subscrição, cujos valores serão determinados através do processo de bookbuilding da oferta.

O contrato prevê também que a BNDESPar seja o investidor âncora podendo subscrever até 60% da oferta enquanto os bancos prestarão garantia firme de até 10% da mesma. O valor remanescente deverá ser captado junto a outros investidores através da oferta pública.

Para a XP, a operação é uma importante fonte de fortalecimento para o caixa da Azul.

“Temos recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 29,0/ação”, afirmou Bruna Pezzin, que assina o relatório.

Abrir mão do BNDES

No mês passado, o CEO da Azul, John Rodgerson, chegou a afirmar que Azul podeira abrir do pacote do BNDES para ajudar as empresas aéreas.

De acordo com Rodgerson, passados mais de cinco meses do agravamento da Covid-19 no país, o pacote de socorro do BNDES ao setor aéreo, um dos mais duramente atingidos pela crise econômica decorrente da pandemia, já não é tão vital.

“No final, a demora para o pacote foi até útil, porque conseguimos renegociar 98% das nossas dívidas, não teremos nenhum vencimento importante até o segundo semestre de 2021 e estamos nos tornando uma empresa muito mais eficiente”, disse Rodgerson na ocasião.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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