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Quais são as perspectivas para as criptomoedas em outubro, segundo analistas

09 out 2022, 16:00 - atualizado em 07 out 2022, 19:08
Criptomoedas
Para o diretor de pesquisa da Mercado Bitcoin, outubro deverá ser um mês de recuperação para as criptomoedas. (Imagem: Pexels/shutter_speed)

Maior criptomoeda do mundo, bitcoin (BTC) parecia andar de lado na última semana, oscilando entre US$ 19 mil e US$ 20 mil, ora com ganhos, ora com perdas.

Segunda colocada no ranking das criptomoedas em capitalização de mercado, ethereum (ETH) flutuava entre US$ 1,2 mil e US$ 1,3 mil, sem registrar aumentos expressivos.

Faltando somente três meses para o fim do ano, surgem questionamentos sobre quais são as perspectivas de preço das criptomoedas para outubro, quando não está previsto um novo aumento na taxa de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Confira o que dizem analistas sobre as perspectivas para o mercado de criptomoedas neste mês.

Sem aumento nos juros, sem queda para o bitcoin?

Para o diretor de pesquisa da corretora cripto Mercado Bitcoin, André Franco, a perspectiva para o mês de outubro é de recuperação das criptomoedas.

Porém, Franco destaca que o único obstáculo deste mês são os dados da inflação americana, que deverão ser divulgados na próxima quinta-feira (13).

Caso esses dados venham acima do esperado – ou seja, com uma perspectiva mais negativa –, espera-se que o Federal Reserve reaja de maneira mais forte em novembro, quando deverá haver um novo aumento na taxa de juros americana.

Portanto, se os dados da inflação americana vierem acima do esperado, isso poderá causar “uma queda no mercado cripto desde este momento em antecipação” à reunião do Fed em novembro, aponta Franco.

“O que temos visto é o mercado cripto andando em paralelo ao mercado de risco e com uma ordem de grandeza semelhante, mostrando um apetite para venda e para compra menor”, afirma o diretor de pesquisa da corretora cripto.

“Sem certa clareza do que irá acontecer, o mercado se torna menos contundente nas suas decisões, tanto de compra quanto de venda”, conclui Franco.

Analista da Mercurius Crypto, Carlos Henrique de Freitas também comenta a correlação existente entre as criptomoedas e o mercado tradicional, que “está batendo recordes históricos”.

“Estamos em um barco de cripto que está navegando as ondas da macroeconomia”, afirma Freitas.

Diferentemente de Franco, o analista aponta que a principais criptomoedas tendem a continuar neste momento do mercado, “até porque não vemos a tese do investidor institucional mudando no curto e médio prazos”.

De olho nos BCs

Na última semana, o Banco Central da Austrália elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, em um ritmo menor que o esperado pelo mercado, que precificava um ajuste de 0,5 ponto percentual.

Com essa decisão, surge a hipótese relacionada aos principais bancos centrais do mundo, como Fed e o Banco Central Europeu, e se estes poderão elevar os respectivos juros abaixo do esperado.

Para Freitas, caso isso aconteça, poderá haver quedas menos agressivas no mercado de criptomoedas.

“Ou, caso uma queda já estivesse precificando uma elevação maior na taxa de juros, poderá acontecer uma reversão: uma reprecificação de um evento que havia sido entendido pelo mercado, mas que não aconteceu”, aponta o analista.

No entanto, Freitas ressalta que, de maneira geral, não se pode cravar a ideia de que juros mais altos significam preços mais baixos, pois pode haver uma precificação antecipada pelo mercado.

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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