Coluna do Cadu Guerra

Qual a relação das eleições com o mercado financeiro? Entenda impactos na renda fixa

02 nov 2022, 13:00 - atualizado em 10 nov 2022, 14:00
Renda Fixa
Entenda como a renda fixa está correlacionada com os rumos da política brasileira. (Imagem: Mehaniq)

Nos últimos meses, por conta das eleições 2022, o mercado financeiro vem passando por uma instabilidade — em especial por conta das movimentações neste segmento que acabam impactando, inclusive, o valor do dólar, da renda fixa e dos investimentos — além do fato de lidarmos com as mudanças no Palácio do Planalto, que também deixam o mercado atento às movimentações futuras.

Quando falamos em aplicações, os segmentos voltados à política e ao mercado financeiro, por exemplo, têm uma relação estreita e estão completamente interligadas.

Sabemos que a cada crise que acontece no governo a Bolsa de Valores reage de alguma forma.

Em casos de aprovação de alguma emenda ou votação importante no Congresso, normalmente, lidamos com notícias na imprensa, anunciando, inclusive, mudanças na Ibovespa.

Em ano eleitoral, os impactos são ainda mais intensos.

Eleições nos investimentos

A disputa eleitoral também deixa investidores e empresários atentos ao plano econômico dos candidatos, além das alterações que são realizadas pelo atual governante, como forma de tentar proteger ou mitigar os riscos de suas aplicações.

Tudo isso ocorre pois, quem investe, precisa de previsibilidade e confiança, especialmente em um ano atípico.

Desta forma, para que esses investidores se sintam mais seguros, é necessário entender os rumos que serão tomados na economia.

Pensando nisso, a renda fixa também pode sofrer impactos do governo.

Títulos como CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) pós-fixados, em geral, sofrem influência da taxa, especialmente porque utilizam o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) como métrica — que acompanha o valor da Selic.

Desta forma, acompanhar a diplomacia do país onde se está investindo é fundamental para compreender os riscos e os rumos que as aplicações podem tomar.

Desse modo, é possível prevenir prejuízos ou até mesmo prever ganhos. Tudo depende de como o mercado reage a cada crise política.

Sendo assim, uma das alternativas que o investidor pode levar em consideração, especialmente para se preparar e lidar com momentos incertos como esse, é optar pela diversificação da carteira, mesclando investimentos que sofrem com os impactos das eleições e os que não sofrem com as movimentações do mercado.

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Minibiografia: Cadu Guerra é CEO do Allugator, maior plataforma de assinatura de aparelhos eletrônicos da América Latina.
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