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Itaú (ITUB4), Magazine Luiza (MGLU3), Azul (AZUL4) e outros destaques desta sexta-feira (30)

30 maio 2025, 9:53 - atualizado em 30 maio 2025, 9:53
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Itaú, Magazine Luiza e Azul estão entre os destaques corporativos desta sexta-feira (30) (Imagem: REUTERS/ Pilar Olivares)

O pagamento de juros sobre o capital próprio do Itaú Unibanco (ITUB4), a captação do Magazine Luiza (MGLU3) com o BID Invest para investir em tecnologia e a suspensão das ADRs da Azul (AZUL4) do Nyse são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (30).

Confira os destaques corporativos de hoje

Itaú (ITUB4) anuncia pagamento de juros sobre capital próprio

O Itaú Unibanco comunicou nesta quinta-feira (29) que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 0,334 por ação.

O pagamento será feito com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, o que resulta em um valor líquido de R$ 0,284 por ação.

Estão isentos da retenção os acionistas pessoas jurídicas que comprovarem imunidade ou isenção fiscal, acrescentou o banco.

Terão direito aos JCP os investidores com ações do banco na posição final do pregão de 9 de junho de 2025. A partir de 10 de junho, os papéis serão negociados “ex-direito”, ou seja, sem direito ao recebimento dos juros anunciados.

pagamento será efetuado até o dia 29 de agosto de 2025, informou o Itaú.

Magazine Luiza (MGLU3) capta US$ 50 milhões com o BID Invest para investir em tecnologia

O Magazine Luiza anunciou nesta quinta-feira (29) que fez um acordo para pegar um empréstimo de US$ 50 milhões com o BID Invest. Esse dinheiro será usado para investir em tecnologia — como melhorias no seu marketplace, além de serviços como publicidade digital, soluções financeiras (fintech), logística (fulfillment) e computação em nuvem (cloud).

Segundo a companhia, a transação complementa a captação realizada junto à International Finance Corporation (IFC) em abril. As duas instituições trabalharam juntas na análise da empresa antes de liberar os recursos.

O BID Invest faz parte do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e tem como objetivo ajudar o setor privado a crescer na América Latina e no Caribe.

De acordo com o Magazine Luiza, empréstimo terá duração de 5 anos, com 2 anos de carência (tempo em que a varejista não precisa pagar o valor principal do empréstimo), e os juros serão pagos a cada seis meses. A taxa será baseada na SOFR (uma taxa de referência internacional) mais 3% ao ano.

Azul (AZUL4) informa que NYSE suspendeu negociação de ADRs da companhia

A Azul comunicou ao mercado nesta quinta-feira (29) que a Bolsa de Nova York (NYSE) suspendeu a negociação dos seus American Depositary Receipts (ADRs), em razão do pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11) feito pela empresa ontem (28).

O documento também informa que a NYSE solicitará à SEC o cancelamento oficial da listagem dos papéis.

Segundo a Azul, a decisão é considerada procedimento padrão após o protocolo do Chapter 11 e que não pretende recorrer da suspensão.

A companhia aérea ressaltou ainda que a retirada dos ADRs não afeta as operações nem os negócios da Azul no Brasil, onde suas ações seguem sendo negociadas normalmente na B3 sob o código AZUL4.

Carrefour (CRFB3) fecha capital no Brasil nesta sexta (30)

Carrefour Brasil (CRFB3) deve dizer tchau à Bolsa brasileira nesta sexta-feira (30), concluindo o processo do Carrefour S.A. (CSA) para fechar o capital da sua divisão brasileira, a transformando em uma subsidiária integral da matriz francesa.

Para quem quer posição na varejista alimentícia, a alternativa são os BDRs da CSA, que estarão disponíveis na B3.

O BDR nada mais é do que um certificado de valor mobiliário emitido e negociado no Brasil, mas que representa as ações da empresa listada no exterior.

Em meio ao processo de fechamento de capital, os acionistas do Carrefour Brasil tiveram o período entre 28 de abril e 12 de maio para exercerem suas opções de recebimento de troca de ações.

As opções consistiam em: receber 100% do valor das ações CRFB3 em dinheiro, uma mistura de dinheiro e BDRs da matriz francesa ou trocar 100% em BDRs do Carrefour francês.

IRB (IRBR3) emite R$ 33,7 milhões em inédita Letra de Risco de Seguro (LRS)

A resseguradora IRB (IRBR3) emitiu R$ 33,7 milhões em Letra de Risco de Seguro (LRS), a primeira oferta deste tipo de papel, por meio da Andrina Sociedade Seguradora de Propósito Específico (SSPE), sua subsidiária integral. A informação foi publicada nesta sexta-feira (30) pela Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo.

As LRS do IRB oferecem retorno equivalente ao CDI somado a prêmio de 2,5%, com remuneração no vencimento.

Apesar de a lei que autoriza as seguradoras a emitirem papéis de renda fixa ter sido aprovada em 2022, a operação da IRB foi a primeira desse mercado, que teve um valor considerado pequeno, mas teria servido para testar o apetite dos investidores. A operação foi estruturada pelo Itaú BBA e distribuída junto a investidores privados.

Engie (EGIE3) anuncia novo gerente de Relações com Investidores

Engie Brasil (EGIE3) anunciou nesta quinta-feira (29) a nomeação de Leonardo Germano Depiné como novo gerente de Relações com Investidores da companhia. Segundo documento enviado ao mercado, o executivo assume o cargo a partir do dia 2 de junho de 2025.

Depiné está na Engie desde 2011, tendo atuado inicialmente na área de Planejamento Financeiro. Desde 2020, ocupa cargos executivos, com atuação mais recente na liderança das áreas de Finanças Corporativas e Tesouraria.

De acordo com a empresa, a nomeação dá continuidade à estratégia de reforço em sua estrutura de governança e relacionamento com o mercado.

Embraer (EMBR3) abre escritório na Índia de olho em expansão das principais linhas de negócio

Embraer (EMBR3) anunciou nesta sexta-feira (30) a abertura de uma subsidiária na Índia, sediada em Nova Délhi. A companhia classifica o movimento como estratégico, tendo em vista o potencial de crescimento do mercado indiano no longo prazo.

“A criação de subsidiária na Índia pretende fortalecer frentes de atuação em defesa, aviação comercial, executiva, serviços & suporte e no crescente setor de mobilidade aérea urbana”, coloca a companhia.

Vale destacar que a fabricante brasileira já está presente no paús, com aproximadamente 50 aeronaves e 11 modelos diferentes em operação nos segmentos de aviação comercial, de defesa e executiva.

Petrobras prevê contratar 52 embarcações até 2026, com aportes de R$ 29 bilhões, diz CEO

Petrobras (PETR4) prevê a contratação de 52 embarcações até 2026, com investimentos de R$ 29 bilhões, afirmou a presidente da companhia, Magda Chambriard, nesta quinta-feira (29), em evento do Porto de Itajaí (SC) com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Nosso programa de renovação e ampliação de frota de embarcações é um marco para a retomada dessa indústria”, disse Chambriard, que pontuou que a contratação dessas embarcações significará a criação de cerca de 50 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

O número de navios citado por Chambriard supera uma projeção divulgada por ela em fevereiro, quando falou na contratação de 48 embarcações. Ela não detalhou durante seu discurso.

Credores da Braskem (BRKM5) ainda estão céticos em relação à proposta de Tanure, dizem fontes

O governo federal e bancos locais, credores relevantes da Braskem (BRKM5), estão até agora céticos em relação à proposta do empresário Nelson Tanure para adquirir o controle da petroquímica, segundo duas fontes familiarizadas com o assunto.

Por enquanto, os credores ainda preferem um plano que está em curso para reestruturar a empresa e, com o tempo, vender as ações dadas como garantia por empréstimos, disseram as fontes.

Segundo as mesmas pessoas, os bancos foram surpreendidos pela oferta de Tanure e ainda não se reuniram com o empresário para discutir a proposta. Uma terceira fonte acrescentou que Tanure tem se reunido com a direção desses bancos, mas ainda não forneceu detalhes sobre sua proposta.

EcoRodovias (ECOR3) renova operação do Ecoporto por mais 12 meses

EcoRodovias (ECOR3) informou nesta quinta-feira (29) que sua controlada direta, a Ecoporto Santos, celebrou um contrato de transição com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para manter as operações de armazenagem e movimentação de cargas no Porto de Santos.

Segundo o comunicado, o Contrato de Transição, assinado nesta quinta-feira (29), tem validade de 12 meses e assegura a continuidade das atividades do terminal localizado na região do Valongo, na margem direita do porto.

Caso a licitação definitiva para o arrendamento da área não seja concluída nesse prazo, a APS poderá autorizar um novo contrato temporário.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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