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Itaú (ITUB4), Petrobras (PETR4), Gol (GOLL4) e outros destaques do mercado de ações nesta segunda-feira (9)

09 jun 2025, 9:21 - atualizado em 09 jun 2025, 9:23
Itaú
Itaú, Petrobras e Gol estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (9) (Imagem: Joa_Souza/iStock)

Os juros sobre o capital próprio do Itaú Unibanco (ITUB4), a menção da Petrobras (PETR4) em ação da Sete Brasil e a conclusão da recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11) pela Gol (GOLL4) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (9).

Confira os destaques corporativos de hoje

Itaú (ITUB4) tem ‘data com’ e Banco do Brasil (BBAS3) paga R$ 1,9 bi em JCP nesta semana

Uma empresa listada no Ibovespa (IBOV) têm ‘data com’ programada para juros sobre capital próprio (JCP) na segunda semana de junho, enquanto outra paga proventos. O Itaú Unibanco entrega JCP de R$ 0,284 por ação àqueles com posição na segunda-feira (9).

O pagamento será efetuado até o dia 28 de agosto deste ano.

Além disso, o Banco do Brasil (BBAS3) paga JCP aos acionistas nesta mesma semana.

A instituição distribui R$ 1,9 bilhão, equivalentes a R$ 0,334 por papel, na quinta-feira (12). A data base foi no dia 2 de junho.

Petrobras (PETR4) diz ter sido citada em ação da Sete Brasil, que pede R$ 36 bilhões

A Petrobras disse na sexta-feira (6) que foi citada em ação movida pela Sete Brasil Participações e suas subsidiárias, que buscam reparação por supostos prejuízos relacionados ao “Projeto Sondas”.

O valor atribuído à causa, de forma unilateral pela Sete Brasil, é de R$ 36 bilhões.

Em comunicado, a estatal afirmou que considera as alegações improcedentes, disse que não reconhece responsabilidade pelos prejuízos alegados e que irá se defender “firmemente” no processo, assim que iniciado o prazo legal para contestação.

Segundo a Petrobras, a ação não terá impacto sobre o resultado das demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2025.

A Sete Brasil foi criada em 2010 para gerenciar a construção de sondas voltadas à exploração do pré-sal em parceria com a Petrobras, contando com apoio de grandes fundos de pensão e bancos. Envolvida na Operação Lava Jato e com graves dificuldades financeiras, entrou em recuperação judicial em 2016 e teve sua falência decretada em 2024.

Gol (GOLL4) conclui recuperação judicial nos Estados Unidos

A Gol informou ao mercado na última sexta-feira a conclusão do seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11), cerca de um ano e meio após o início da reestruturação financeira.

O anúncio era amplamente esperado pelo mercado, uma vez que o plano para a saída do processo já havia sido aprovado em assembleias com acionistas.

Segundo o fato relevante, a companhia aérea está preparada para seguir ampliando sua posição de liderança na aviação latino-americana, tendo em vista uma situação financeira fortalecida, a posição de mercado, suporte da Abra, entre outros fatores.

Vale lembrar que a Gol levantou US$ 1,9 bilhão em financiamento de saída durante o processo judicial e quitou integralmente seu financiamento DIP (debtor-in-possession), que nada mais é do que uma modalidade de crédito específica para empresas em processo de recuperação judicial, que visa fornecer os recursos financeiros necessários para que a empresa opere e atinja seu objetivo.

De acordo com o comunicado, com a saída do Chapter 11 a aérea agora detém uma posição de liquidez de aproximadamente US$ 900 milhões, alavancagem significativamente reduzida de 5,4 vezes e alavancagem líquida projetada inferior a 3 vezes até o final de 2027.

Aura Minerals (AURA33) protocola pedido para oferta pública de ações nos EUA

Aura Minerals (AURA33) anunciou que protocolou publicamente uma declaração de registro no Formulário F-1 junto à SEC, a CVM norte-americana, como parte dos preparativos para uma potencial oferta pública de ações nos Estados Unidos.

A operação, que prevê a listagem de ações ordinárias da companhia na bolsa norte-americana Nasdaq, será realizada sob o código de negociação “AUGO”. O número de ações e a faixa de preço da oferta ainda não foram definidos. A empresa é avaliada em US$ 1,8 bilhão.

De acordo com a mineradora, a efetivação da oferta está sujeita à conclusão da revisão regulatória pela SEC, às condições de mercado e a outros fatores. A iniciativa não prevê direito de preferência aos atuais acionistas ou detentores de BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

No começo de maio, a Aura informou que havia entrado com pedido confidencial na SEC para avaliar a possível oferta de ações.

Allos (ALOS3) avalia eventual desenvolvimento de novo shopping em São Paulo

Allos (ALOS3) informou ao mercado que possui um documento firmado com uma empresa do grupo Bueno Netto para eventual aquisição de terreno e desenvolvimento de um shopping center no empreendimento conhecido como Parque Global, localizado às margens do rio Pinheiros, em São Paulo.

A empresa mencionada no comunicado da Allos é a Golf Village Empreendimentos Imobiliários.

A operadora de shopping centers acrescentou que o acordo ainda está sujeito a “diversas” condições precedentes, como aprovação do projeto por órgãos públicos competentes, condições de mercado favoráveis e a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

PetroReconcavo (RECV3) tem produção média diária de 27,4 mil boe em maio

A PetroReconcavo (RECV3) registrou uma produção média diária de 27,4 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em maio, segundo dados preliminares divulgados na sexta-feira.

O resultado representa uma redução de 1,7% na comparação com abril, impactado pela queda de 2,9% na produção total do Ativo Potiguar e de 3% na produção de gás no Ativo Bahia.

Segundo a PetroReconcavo, a produção no Ativo Potiguar totalizou 13,6 mil boed em maio, enquanto no Ativo Bahia, somou 13,8 mil boed.

Na véspera, a empresa comprou 50% de infraestrutura de gás natural da Brava Energia (BRAV3) no Rio Grande do Norte, em uma transação avaliada em US$ 65 milhões.

B3 amplia lista de BDRs elegíveis para o BR+ com Afya, VTEX e Mercado Livre

B3 anunciou no fim do mês de maio os BDRs elegíveis para compor o índice Bovespa B3 BR+, que será atualizado em setembro.

A lista divulgada na nova análise, válida por um ano, incluiu três novos BDRs para reforçar o time de companhias com atuação relevante no Brasil e listagem primária nos Estados Unidos. São eles:

  • Afya (A2FY34) – líder em educação médica no Brasil
  •  Vtex (V2TX34) – uma das plataformas mais relevantes de digital commerce da América Latina
  • Mercado Livre (MELI34) – uma das principais empresas de comércio eletrônico da América Latina

Mas o que muda com essa possível nova composição? Segundo o estrategista de ações da Genial Investimentos, Filipe Villegas, a grande vantagem é a diversificação regional.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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