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Recuperação da Tupy está próxima de acontecer; BTG reitera compra

05 jun 2020, 16:01 - atualizado em 05 jun 2020, 16:01
Desde a última semana do mês passado, quase todos os clientes retomaram as operações, e a expectativa é de que uma recuperação aconteça logo em junho e julho (Imagem: YouTube/Tupy Conexões)

A Tupy (TUPY3) está perto de começar a sua trajetória de recuperação, disse o BTG Pactual (BPAC11).

Thiago Struminski, diretor de Finanças da companhia, contou em uma entrevista para a Exame Research que abril e maio foram os meses de “fundo do poço” da empresa, com os volumes chegando a cair 70% na comparação anual.

O cenário mudou recentemente. Desde a última semana do mês passado, quase todos os clientes retomaram as operações, e a expectativa é de que uma recuperação aconteça logo em junho e julho.

Struminski acredita que a recuperação nos Estados Unidos será muito mais rápida do que no Brasil e na Europa, tendo em vista os incentivos do governo norte-americano.

“Isso é bom para a Tupy, já que cerca de 60% de suas receitas vêm dos Estados Unidos, e uma boa parcela dos custos é em moeda local”, afirmou Lucas Marquiori, analista que assina o relatório do banco. “Nesse sentido, a Tupy deve se beneficiar, operacionalmente falando, da valorização do dólar“.

Enfrentando a crise

O BTG elogiou a administração da empresa, que tem se saído bem no enfrentamento à crise. A companhia se preocupou em manter a equipe de funcionários, responder as necessidades dos clientes, preservar o caixa e acertar a produção com o novo cenário de demanda, além de ajudar fornecedores e a comunidade no geral.

Teksid

O acordo de compra da Teksid pela Tupy foi assinado no ano passado. Segundo o presidente da companhia, Fernando Cestari de Rizzo, pode ser que a operação seja concluída apenas no primeiro trimestre de 2021, dado que os órgãos reguladores ainda precisam aprová-la, o que deve levar mais tempo do que o esperado devido ao coronavírus.

Mesmo assim, a companhia se diz otimista com os ganhos de sinergia esperados com a aquisição.

Recomendação

O BTG reiterou compra para o papel, com preço-alvo em 12 meses de R$ 21.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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