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Regras de tecnologia da UE devem restringir provedores de computação em nuvem, diz estudo

26 out 2021, 11:57 - atualizado em 26 out 2021, 12:00
Bandeira União Europeia
O relatório surge em meio a preocupações de que alguns legisladores da União Europeia que estão revisando o Digital Markets Act, possam ser tolerantes com as empresas de computação em nuvem (Imagem: Pixabay)

O esboço das regras da União Europeia para limitar o poder de Amazon (AMZN), Apple (AAPL), Google (GOOGL), unidade da Alphabet, e Facebook (FB) também deve abordar provedores de serviços de computação em nuvem para possíveis práticas anticoncorrenciais, disse um estudo na terça-feira.

O relatório surge em meio a preocupações de que alguns legisladores da União Europeia que estão revisando o Digital Markets Act (DMA) proposto pela chefe antitruste do bloco, Margrethe Vestager, possam ser tolerantes com as empresas de computação em nuvem.

O Amazon Web Services foi o provedor líder no segundo trimestre, seguido por Azure, da Microsoft (MSFT), e Google Cloud, segundo a empresa de pesquisa de mercado Statista. Outros incluem IBM Cloud, Alibaba Cloud, Salesforce e Oracle (ORCL34).

Frederic Jenny, presidente do Comitê de Concorrência da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, elaborou o estudo, a título pessoal, para a entidade comercial Cloud Infrastructure Services Providers in Europe (CISPE).

Jenny disse que o estudo entrevistou cerca de 25 empresas que usam serviços de computação em nuvem, algumas das quais citaram questões como termos de licença injustos que obrigam os clientes a pagar novamente para usar um software que já possuem quando mudam para um concorrente.

Os entrevistados também estavam preocupados com o fato de os fornecedores agruparem produtos de software com sua infraestrutura em nuvem para tornar os produtos rivais menos atraentes ou mais caros.

Google, Oracle e SAP não quiseram comentar. A Microsoft e a Amazon não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Os legisladores da UE precisam discutir o projeto do DMA com os países da União Europeia antes que se torne lei, possivelmente em 2023.

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