Renda fixa: Como fazer o seu ‘caixa’ se multiplicar com Selic a 13,75% e pagando menos IR

Na primeira semana de maio, o Banco Central manteve por mais 45 dias a taxa Selic a 13,75% ao ano, impactando a renda fixa.

Contudo, há espaço para corte de juros no fim de 2023, mas até lá é possível rentabilizar o seu dinheiro para “caixa”.

Segundo a Genial Investimentos, o comunicado apresentado pelo Banco Central como justificativa para taxa de juros saiu melhor que a encomenda.

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Então, o texto sinalizou que a retomada de aumento da Selic é um cenário menos provável e reduziu a projeção de inflação para 2,9%.

Portanto, o movimento dos juros futuros foi de queda nas taxas, com foco nos contratos DI longos, fechando 30 pontos-base.

“E olhando para a projeção de Selic nos juros, o mercado projeta uma probabilidade de 30% de um corte no mês de setembro”, explica André Fialho, analista de renda fixa.

Tudo isso quer dizer que resta pouco tempo para aproveitar títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, rendendo ganhos acima de 1% ao mês. E ainda tem jeito de manter o seu caixa rentabilizando sem tem que pagar alíquotas de imposto de renda que chegam até 22,5%.

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Recomendação de renda fixa

No Tesouro Direto, a cobrança de imposto de renda sobre os ganhos varia de 22,5% a 15%, seguindo as regras da tabela regressiva.

Se a aplicação é resgatada antes do período de 180 dias, a cobrança fica no maior nível e só a mínima após dois anos.

No entanto, quem busca deixar o dinheiro se multiplicando na renda fixa enquanto espera por oportunidades no mercado no curto prazo consegue ter alíquota a alíquota mínima de imposto de renda de 15%, independente do prazo de resgate, ao investir no ETF LFTS11 (índice Teva Tesouro Selic).

“O índice tem títulos Tesouro Selic com prazo acima de 2 anos, que possuem desempenho aderente ao índice DI, o que o torna um excelente ativo para deixar o caixa rentabilizando”, indica o especialista de renda fixa da Genial Investimentos.