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Rota seguida por Embraer (EMBR3) em 2024 terá turbulências? Confira a recomendação para as ações

22 abr 2024, 11:52 - atualizado em 22 abr 2024, 11:55
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BTG, BBI e Ágora esperam um bom 2024 para Embraer, apesar de números mais fracos na aviação comercial no 1T24 (Imagem: REUTERS/Denis Balibouse)

A Embraer (EMBR3) entregou números sólidos de jatos executivos no primeiro trimestre de 2024 (1T24), mas deixou a desejar na aviação comercial, avaliam analistas. A companhia divulgou sua carteira de pedidos e entregas na sexta-feira (19), registrando sete aeronaves comerciais e 18 executivas.

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Na visão do BTG Pactual, a divulgação das 25 aeronaves no período veio acima das estimativas de 22. Apesar de números na aviação comercial 30% abaixo das expectativas, as entregas no setor executivo podem impulsionar o primeiro trimestre, considerado tradicionalmente o mais fraco do ano.

Os analistas destacam que a divisão comercial foi a principal para a geração de fluxo de caixa em 2023. “Espera-se que as entregas melhorem gradualmente ao longo do ano, refletindo uma melhor sazonalidade”, dizem no radar diário.

O banco também destaca o backlog recorde em sete anos, de US$ 21,1 bilhões, que reflete o pedido de 90 aeronaves modelo E175 para a American Airlines. No trimestre anterior, a carteira total de pedidos havia chegado a US$ 18,7 bilhões.

Por outro lado, a Ágora Investimentos e o Bradesco BBI ressaltam a queda nas entregas da aviação comercial, que ficaram em 9% do guidance para 2024. “Isto sugere que as questões da cadeia de abastecimento ainda são as que mais prejudicam a aviação comercial”, afirmam Larissa Monte, Victor Mizusaki e Wellington Lourenço.

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Para BTG, BBI e Ágora, a recomendação para as ações da companhia é consenso: compra. O BTG indica que o preço justo dos papéis é em R$ 42, enquanto as outras duas casas elegem o alvo em R$ 38.

Resultados da Embraer dão gás à tese de recuperação pós-pandemia

Apesar dos números mais fracos do que o esperado no segmento comercial, os analistas estão confiantes que a Embraer pode recuperá-los.

Eles esperam que a situação do fornecimento melhore gradualmente ao longo do ano, fazendo com que a companhia consiga cumprir a orientação de 72 a 80 aeronaves comerciais em 2024.

Os analistas avaliam que os pedidos realizados pela American Airlines sugerem que a aviação regional está se recuperando da pandemia, à medida que problemas de escassez de pilotos diminuem.

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As casas destacam ainda que Embraer referiu no seu comunicado que está implementando um plano para reduzir a sazonalidade dos negócios daqui para frente.

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Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
giovanna.pereira@moneytimes.com.br
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