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Rumo: Banco Safra deixa balanço fraco de lado e foca no potencial de valorização atrativo da ação

17 fev 2021, 15:58 - atualizado em 17 fev 2021, 16:04
Rumo
A Rumo apresentou queda acentuada de 98,5% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019 (Imagem: Facebook/Rumo)

O desempenho fraco da Rumo (RAIL3) no quarto trimestre de 2020 não intimidou o Safra, que reafirmou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a ação. Além da tese de investimento robusta para o longo prazo, o time de análise enxerga importantes gatilhos para os papéis da companhia nos próximos trimestres.

Dentre os fatores mencionados pela instituição estão a autorização do governo para a expansão da ferrovia Lucas do Rio Verde; o leilão da BR-163 e consequente aumento nos preços do frete rodoviário; e o rump-up de volumes das operações da Malha Central.

“Nós mantemos a recomendação de outperform para a Rumo, considerando principalmente o potencial de valorização atrativo da ação”, disse o analista Luiz Peçanha, em relatório divulgado na semana passada. O preço-alvo indicado é de R$ 32,80, o que implica um potencial upside de 66% em relação à cotação do fechamento de quinta-feira.

A Rumo apresentou queda acentuada de 98,5% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, com o valor fechando em R$ 3 milhões. O Safra destacou que o resultado negativo pode ser atribuído ao aumento dos custos consolidados e das despesas com vendas, gerais e administrativas.

Os números também foram pressionados pelo ambiente mais competitivo para os volumes da Rumo no norte do estado do Mato Grosso desde a conclusão da pavimentação da rodovia BR-163.

“Embora acreditemos que a cobrança de pedágio na BR-163 vá rebalancear o cenário competitivo, seus resultados devem continuar pressionados no curto prazo, já que o leilão para essa rodovia, oficialmente esperado para que acontecesse no primeiro trimestre de 2020, não teve seu edital publicado ainda”, destacou Peçanha.

A Rumo encerrou o quarto trimestre do ano passado com receita operacional líquida praticamente estável e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 758 milhões. A margem Ebtida caiu 8,3 pontos percentuais, para 45,6%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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