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S&P 500 cai nesta segunda, com mercados monitorando tensões na Ucrânia

14 fev 2022, 16:34 - atualizado em 14 fev 2022, 16:35
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Investidores monitoram de perto as tensões na Ucrânia (Imagem: Reuters/Andrew Kelly)

O S&P 500 iniciou esta segunda-feira (14) em leve queda, seguindo a tendência de baixa da última semana.

Pressionado por preocupações com o conflito envolvendo países ocidentais, Rússia e Ucrânia, que se estreitou ao longo dos últimos dias, o índice operava com perdas de 0,85%, a 4.381 pontos, por volta das 16h30.

Na sexta (11), o S&P 500 registrou queda de 1,9%, pressionado por grande parte de seus índices setoriais – destaque para tecnologia, que recuou 3%, e consumo discricionário, que caiu 2,8%.

Investidores monitoram de perto as tensões na Ucrânia. Os mercados aguardam os próximos movimentos por parte do governo russo.

Os Estados Unidos disseram no domingo que a Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento e criar um pretexto surpresa para um ataque.

O governo russo reuniu mais de 100 mil soldados perto da Ucrânia, alimentando ainda mais a ideia do país norte-americano de que uma invasão está próxima de acontecer.

Até agora, a Rússia negou que está planejando uma invasão.

A União Europeia se prepara para os diferentes cenários que podem se desenrolar no Leste Europeu, disse uma autoridade do bloco nesta segunda.

O conflito entre Rússia e Ucrânia tem impacto direto nas cotações das principais commodities. Os mercados temem um desabastecimento de combustíveis para a Europa, o que explica a disparada nos preços do petróleo nos últimos dias.

O gás natural, mercado em que a Rússia se destaca como um dos principais fornecedores, também acaba sendo impactado pela escalada das tensões.

Além da situação no Leste Europeu, os mercados continuam preocupados com a postura que o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, vem adotando em relação à inflação.

Especialistas têm opiniões diferentes em relação ao ritmo de velocidade e à quantidade da elevação dos juros dos EUA.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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