Radar do mercado

Rússia e Ucrânia: O que importa para os mercados no conflito geopolítico

14 fev 2022, 10:36 - atualizado em 14 fev 2022, 10:38
Putin
Conflito entre Rússia e Ucrânia faz o mercado monitorar as cotações do gás e demais commodities. (Imagem: Sputnik/Evgeniy Paulin/Kremlin via Reuters)

A guinada das tensões geopolíticas entre Rússia, Ucrânia e aliados ganha destaque nesta segunda-feira (14), com os mercados na Europa operando no negativo.

A corretora Commcor destaca que, independente da ocorrência de um conflito bélico, o mercado vem enxugando risco pelo simples racional de buscar segurança na iminência de uma delicada escalada da situação.

Na sexta-feira (11), houve um considerável movimento de baixa das principais bolsas, assim como alta nas cotações do petróleo, commodity que já vem precificando tal risco ao longo das últimas semanas.

Nesta segunda, por volta das 10h20, o Ibovespa, que tem um grande peso de commodities, subia 0,27%, aos 113,8 mil pontos. Acompanhe o tempo real do Money Times.

Gás, commodities e inflação

Segundo a Commcor, o conflito entre Rússia e Ucrânia faz o mercado monitorar as cotações do gás e demais commodities.

No pior cenário, diz, a escalada pode “tornar as coisas bastante difíceis em termos de abastecimento para a Europa em pleno inverno e, por consequência, à percepção da trajetória inflacionária e possíveis impactos no guidance do Banco Central Europeu”.

A corretora afirma que o mercado está atento à situação e “sem dúvida com estratégias de enxugamento de risco bem desenhadas, sendo uma das grandes perguntas atuais quais setores/mercados podem sair “ilesos” ou mesmo se beneficiar de possível conflito efetivo” .

“Nesse front o Brasil pode vir a ser testado no atual momento de fluxo [estrangeiro] positivo”, comenta.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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