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Safra: Como a aquisição do Banco Alfa destrava valor para a instituição?

24 nov 2022, 15:42 - atualizado em 24 nov 2022, 15:42
Banco Safra
A compra do Banco Alfa pelo Banco Safra cria possibilidade de ganhos de rentabilidade  (Imagem: Joehawkins/ WikiMedia)

A compra do Banco Alfa feita pelo Safra destrava valor para a instituição, disse o analista da Beendorf, Niels Tahara. De acordo com Tahara, a operação cria possibilidade de ganhos de rentabilidade no Alfa.

O analista destaca que a aquisição pode gerar um aumento de eficiência, com a captura de sinergias – o que era um dos grandes problemas da companhia, segundo Tahara.

Em relação ao aumento de exposição o negócio também é positivo pois, de acordo com o analista da Beendorf, o Safra entra em segmentos onde o Banco Alfa tem boa atuação, como o varejo, wealth management e banco de investimentos.

Além desses pontos, Tahara também diz que a operação permite o aumento da penetração na base dos novos clientes com o cross-selling (venda-cruzada).

Por quê o Safra e não o BTG?

Existiam rumores no mercado de que o BTG Pactual (BPAC11) estudava a compra do grupo fundado por Aloysio de Andrade Faria. Para a Beendorf, um dos possíveis motivos para que a operação não tenha sido realizada pelo BTG pode ter sido o valor da transação.

“Uma vez que, considerando o valor divulgado da transação, o valuation do Banco Alfa estaria em cerca de 16,0x o preço sobre lucro (P/L), múltiplos acima do próprio BTG, por exemplo, para uma operação menos rentável”.

A corretora afirma que o negócio também faria sentido se tivesse sido concretizado pelo BTG, levando em consideração que o Banco Alfa possui uma operação grande de Banco de Investimentos, área em que o BTG é historicamente líder na América Latina.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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