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SEC emite multa milionária para operadores DeFi por vendas não registradas

06 ago 2021, 12:25 - atualizado em 06 ago 2021, 12:27
SEC
Segundo a reguladora americana, os operadores venderam mais de US$ 31 milhões em tokens mTokens e DMG por meio da DeFi Money Market (Imagem: Reuters/Andrew Kelly/File Photo)

Nesta sexta-feira (6), a Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio (SEC) dos Estados Unidos divulgou que fez um acordo das acusações contra a DeFi Money Market e os operadores Gregory Keough e Derek Acree

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A SEC alega que os operadores venderam mais de US$ 31 milhões em tokens mTokens e DMG por meio da DeFi Money Market.

Para os MTokens, os operadores prometiam um retorno sobre investimento (ROI) de mais de 6%, baseado em investimentos em ativos tradicionais, enquanto os tokens DMG foram classificados como tokens de governança.

No entanto, segundo a ordem da SEC, essas eram falsas alegações. Apesar de Keough e Acree serem donos de outra empresa que realizava empréstimos para automóveis, a confirmação desses empréstimos nunca foi transferida para a DeFi Money Market.

Isso não impediu os dois acusados de supostamente usarem esses ativos para pagar investidores que quisessem resgatar seus mTokens. 

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O acordo exige que Keough e Acree paguem US$ 12.849.354 aos investidores e multas de US$ 150 mil cada, embora os dois não tenham admitido nem negado tais infrações.

Esta é a primeira vez que a SEC teve um projeto de finanças descentralizadas (DeFi) como alvo, apesar de parecer que a operação dos acusados foi, na verdade, tudo menos descentralizada.

Desde a explosão do setor DeFi na metade do ano passado, todos os olhos estavam voltados para a Comissão, em busca de identificar como ela iria lidar com o setor em crescimento.

Em discursos recentes, o presidente da SEC, Gary Gensler, destacou a necessidade de controlar as DeFi, enquanto a representante da Comissão, Hester Peirce argumentou a favor de uma abordagem regulatória não tão rígida.

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Como comparação, as ações iniciais da SEC contra ofertas iniciais de moeda (ICOs) foram contra fraudes explícitas, mas as fiscalizações da Comissão acabaram por atingir questões mais apuradas e operadoras mais legítimas. 

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