Renda Fixa

Selic: Quais são os efeitos da alta da taxa de juros no mercado (e no seu bolso)?

03 abr 2022, 11:00 - atualizado em 31 mar 2022, 19:43
Inflação Selic
A taxa Selic é instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação (Imagem: Freepik)

A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, ainda não terminou seu ciclo de alta, mas já acumula desde a sua mínima histórica uma disparada vertiginosa: de 2% para 11,75% ao ano. Os impactos nos mercados são os mais diversos.

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No momento, o Brasil volta ser um país atrativo para investidores de renda fixa, com quase 1% de rendimento ao mês e a segurança que a renda variável não é capaz de garantir.

Segundo as projeções do Grupo Macroeconômico da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), as subidas devem se manter até junho diante das sucessivas “surpresas” inflacionárias, como a interrupção das cadeias de produção, as incertezas fiscais e os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Para quem não sabe, a taxa Selic é instrumento usado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação, a disparada generalizada de preços dos produtos e serviços. Por outro lado, se os juros sobem, as compras à prazo ficam mais salgadas, assim como financiamentos de carros e imóveis, por exemplo.

Na avaliação da Anbima, o fim do ciclo de arrocho da Selic será em 12,75% ao ano, ou seja, o Copom (Comitê de Política Monetária) ainda deve aumentar a taxa de juros em pelo menos 100 pontos-base na próxima reunião em maio.

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A expectativa está em linha com o teto projetado pelo BC. Apesar disso, parte do mercado já precifica uma Selic acima de 13% ao ano em 2022.

A Ativa Investimentos e o BTG Pactual calculam que a taxa de juros deve bater seu pico em 13,25% ao ano, diante de uma inflação mais persistente do que se imaginava antes.

E como ganhar dinheiro com a Selic?

https://www.youtube.com/watch?v=qVzQmAtGn_k&t=1s

Se a Selic vai subir ainda mais, isso significa dizer que os títulos de renda fixa estarão mais atrativos.

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No Tesouro Direto, os títulos pós-fixados, conhecidos como Tesouro Selic, devem pagar mais de 1% ao mês ao investidores.

Títulos atrelados ao CDI, indicador que praticamente acompanha o valor da Selic, também merecem entrar no radar, caso dos já conhecidos CDBs. Ter um CDB nada mais é do que emprestar dinheiro para um banco e receber juros por isso.

Confira nesta matéria 6 CDBs que pagam acima de 100% do CDI para investir com a alta dos juros.

Taxa Selic: o que é e como ela afeta seu dinheiro?

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Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
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