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Ser Educacional (SEER3): Morgan Stanley eleva recomendação de olho nos resultados do 3T24; ações sobem na B3

01 nov 2024, 12:43 - atualizado em 01 nov 2024, 17:39
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Ações da Ser Educacional saltaram mais de 7% na primeira hora do pregão (Imagem: Facebook/Ser Educacional)

De olho nos resultados do terceiro trimestre, o Morgan Stanley atualizou as expectativas para o setor de educação, com revisão positiva para Ser Educacional (SEER3). 

O banco elevou a recomendação de neutra para overweight (equivalente à compra) para as ações da companhia e aumentou o preço-alvo para R$ 8,50 — o que representa um potencial de valorização de 21,4% sobre o fechamento de ontem (31). 

Em reação, SEER3 operou entre as maiores altas da B3 nesta sexta-feira (1º) e chegaram a saltar mais de 7% durante a primeira hora do pregão.

Mas os papéis perderam força ao longo do dia e terminaram com baixa de 1,86%, a R$ 6,87.  Acompanhe o Tempo Real. 



Na avaliação do Morgan Stanley, o mercado tem subestimado alguns resultados da Ser Educacional no curto prazo, como o aumento de 420 vagas em medicina, o ingresso “forte” de estudantes e preços médios mais altos. 

“A companhia tem conseguido aumentar as matrículas de ensino presencial de forma sustentável e balanços patrimoniais limpos, apesar da baixa liquidez das ações”, escrevem os analistas Mauricio Cepeda e Lucas Nagano. 

Os analistas também afirmam que a empresa está menos exposta a “excessos” de regulamentação do ensino à distância. 

Ser Educacional divulga o balanço do terceiro trimestre em 12 de novembro, antes da abertura do mercado. 

Ações de educação estão baratas? 

Apesar da preferência por Ser Educacional (SEER3), o Morgan Stanley reforçou a cautela sobre as companhias do setor. 

“Embora as ações de educação tenham desvalorizado e tido desempenho inferior, mantemos uma visão mais cautelosa sobre os fundamentos do setor”, afirmam Mauricio Cepeda e Lucas Nagano, em relatório. 

Na visão deles, a deterioração da demanda, pressões regulatórias, falta de catalisadores e aumento das taxas de juros são alguns fatores negativos para os papéis das companhias educacionais. 

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Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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