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Shows da Taylor Swift: Comprar ingresso de cambista é crime? Entenda os riscos

16 jun 2023, 12:49 - atualizado em 16 jun 2023, 12:52

A venda de ingressos para os shows da cantora Taylor Swift gerou uma grande repercussão entre os fãs da artista no Brasil. Muitos relatam que cambistas compram ingressos em grande quantidade, para revender por um preço mais alto.

Em São Paulo, o Procon chegou a notificar a empresa organizadora do evento, a Times For Fun (SHOW3), pelo rápido esgotamento dos ingressos e a ação de cambistas. Tanto nas vendas pelo site oficial quanto pelas bilheterias presenciais foi constatado o esgotamento em minutos.

Em nota enviada à imprensa, o diretor de atendimento e orientação do Procon-SP, Rodrigo Tritapepe, orienta que é essencial que os fãs registrem as reclamações no site do órgão porque elas geram as notificações para que as empresas expliquem seus procedimentos.

Com a grande repercussão, foram anunciadas duas datas extra de shows no país. Uma em 19 de novembro, no Rio de Janeiro, e a outra em São Paulo, em 24 de novembro. As datas anunciadas previamente são em 18 de novembro no Rio; 25 e 26 de novembro em São Paulo.

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Cambistas

Os cambitas são aqueles que adquirem diversos ingressos, de uma só vez, em razão da alta demanda do determinado evento, como o show da Taylor Swift. Então, revendem esses ingressos por um valor acima no original, chegando a ser até três vezes mais caro.

A prática é tipificada como crime, conforme disposto no artigo 2º, IX, da Lei nº 1.521/51, que trata sobre os crimes contra a economia popular. A pena para esses casos varia entre seis e dois anos de prisão e multa.

Comprar ingressos com cambistas não é considerado crime. No entanto, é necessário de atentar aos riscos de golpes, como a possibilidade de o ingresso ser falso, de ser cancelado pelo emitente oficial e de até mesmo ser vendido mais de uma vez.

Caso o consumidor sofra um golpe ao adquirir ingresso de um cambista, não há responsabilidade legal por parte da organização do evento. Além disso, para realizar um boletim de ocorrência contra o cambista é necessário ter informações sobre este, como nome, contato, CPF, entre outros.

Estagiária
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.
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