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Soja mira a resistência do dólar de olho na Selic. Mais 150 pontos base ou até +200?

06 dez 2021, 9:49 - atualizado em 06 dez 2021, 9:58
Soja
O que interessa agora para a soja é atrair mais os compradores chineses (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno)

A soja é, no momento, o principal ativo do agronegócio que a essa altura mira só o câmbio no Brasil.

O real desvalorizado ajuda atrair a China, no momento que o Brasil ainda tem em torno de 9 a 10 milhões/t para ser escoada antes da chegada da colheita nova, a partir de janeiro.

Nesse ponto, a definição da nova taxa Selic, que o Copom definirá até quarta, entrou na agenda.

Nas últimas elevações dos juros básicos, não houve queda do dólar. A sequência de deterioração do cenário econômico não ajudou a entrada de divisas, que forçaria a queda da taxa.

No último encontro do Banco Central do ano, as apostas estão na repetição dos +150 pontos base, com a Selic indo a 9,25%.

Mas as opções do Copom negociadas na B3 (B3SA3) mostram aumento das apostas quanto a +175 e até +200 pb.

Como é comum nas vésperas do Copom, em momento de viés de alta dos juros, o dólar recua (como nesta passagem da manhã, 0,26%/R$ 5,67).

 

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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