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S&P 500 cai na abertura desta quinta, um dia após ata do Fed

17 fev 2022, 11:37 - atualizado em 17 fev 2022, 11:45
Mercados Wall Street EUA
Bolsas norte-americanas abrem em queda nesta quinta-feira (17), após ata do Fed e com dados de pedidos iniciais de auxílio-desemprego (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

O S&P 500 abriu em queda nesta quinta-feira (17), um dia após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

O índice formado pelas 500 maiores companhias norte-americanas registrava perdas de 0,75% nos primeiros minutos de pregão, a 4.441,42 pontos.

O Nasdaq Composite ia pelo mesmo caminho, recuando 0,9%, a 13.996,78 pontos.

Ontem, as bolsas dos EUA conseguiram se recuperar bem do movimento baixista que perdurou durante boa parte do dia. Logo após a publicação da ata, o S&P 500 começou a seguir uma trajetória de valorização que fez com que o índice terminasse a sessão em leve alta de 0,08%.

Dow Jones e Nasdaq Composite não conseguiram virar para o lado positivo, mas conseguiram reduzir as perdas e fecharam em leve queda de 0,1%.

A ata da última reunião do Fed não mostrou nada fora do esperado, mas deixou alguns pontos ainda em aberto.

O documento indicou uma postura mais hawkish (agressiva em relação à inflação) por parte das autoridades monetárias dos EUA, que decidiram durante a reunião dos dias 25 e 26 de janeiro manter inalterada a taxa de juros do país entre 0-0,25% e sinalizaram a primeira elevação em março.

Na ocasião, o Fed também sinalizou que espera dar início à redução do seu balanço patrimonial logo após a alta dos juros.

As autoridades têm se atentado ao fortalecimento dos indicadores de atividade econômica e de emprego no país e monitorado de perto o desequilíbrio entre oferta e demanda, que contribui para a elevação dos níveis de inflação – atualmente em 7,5%, maior nível em 40 anos.

As autoridades veem que as condições financeiras nos EUA permanecem “acomodativas”.

Nesta quinta, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou os dados de pedidos iniciais de auxílio-desemprego, que mostraram alta inesperada na última semana.

Os pedidos subiram para 248 mil, em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 12 de fevereiro. Economistas previam 219 mil pedidos para o período, de acordo com levantamento da Reuters.

Apesar da alta, os números permaneceram em patamares considerados condizentes com o aperto das condições do mercado de trabalho, segundo a Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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